(ENEM PPL - 2020)
Día de Los Pueblos Indígenas
Rigoberta Menchú nació en Guatemala, cuatro siglos y medio después de la conquista de Pedro de Alvarado y cinco años después de la conquista de Dwight Eisenhower.
En 1982, cuando el ejército arrasó las montañas mayas, casi toda la familia de Rigoberta fue exterminada, y fue borrada del mapa la aldea donde su ombligo había sido enterrado para que echara raíz.
Diez años después, ella recibió el Premio Nobel de la Paz. Y declaró: — Recibo este premio como un homenaje al pueblo maya, aunque llegue con quinientos años de demora.
Los mayas son gente de paciencia. Han sobrevivido a cinco siglos de carnicerías. Ellos saben que el tiempo, como la araña, teje despacio.
GALEANO, E. Los hijos de los días. Buenos Aires: Siglo Veintiuno, 2012.
A trajetória pessoal de Rigoberta Menchú se confunde com a da própria civilização maia. No texto, ressalta-se como característica desse povo o(a)
trabalho minucioso e incansável para manter sua cultura viva ao longo da história.
tradição de enterrar o umbigo dos recém-nascidos para vinculá-los à terra.
conformismo ao lidar com os eventos traumáticos pelos quais passou.
resistência aos processos de dominação aos quais foi submetido.
busca por reconhecimento após uma história de dificuldades.
Gabarito:
resistência aos processos de dominação aos quais foi submetido.
A) INCORRETA: o trabalho minucioso do povo maia não é destaque desse texto narrado, mas sim apenas um dos elementos que compõe essa narrativa. Isso porque o foco está em outra coisa: na resistência desse povo Maia.
B) INCORRETA: pois esse não é o foco em relação ao povo Maia que foi falado no texto, mas apenas um elemento textual que foi colocado para agregar ainda mais na construção da imagem desse povo (que enterra umbigos de crianças).
C) INCORRETA: pois em nenhum momento é possível identificar um conformismo desse povo, mas, pelo contrário, podemos identificar uma luta constante dos maias para resistirem ao extermínio de sua tradição diante da exploração do homem colonizador.
D) CORRETA: ao longo do texto, podemos perceber que em todo momento o povo maia é descrito como sendo aquele que resiste. Seja nos momentos inicias da colonização, seja na atualidade, esses povos vêm sofrendo duros combates para que seus ritos e tradições sejam mantidos, assim como a tentativa pela manutenção do espaço.
E) INCORRETA: pois não há nada no texto que nos permite inferir que os povos maias estão buscando por reconhecimento depois das dificuldades passadas, mas sim que constantemente esse povo está vivendo em uma relação resistência com os outros povos que vivem na mesma região.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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