(ENEM PPL - 2020)
Brasil tem quase 3 mil lixões ou aterros irregulares, diz levantamento
Apesar da lei que acabou com lixões, vazadouros funcionam normalmente.
O Brasil ainda despeja 30 milhões de toneladas de lixo por ano, de forma inadequada, expondo os cidadãos ao risco de doenças. E isso, apesar da lei que determinou o fim dos lixões. Corta, descasca, abre a embalagem, joga fora os restos, espreme, corta mais, descasca mais, abre outra embalagem. Quantas vezes essas cenas se repetem por dia em milhões de lares brasileiros?
Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 11 dez. 2017
O recurso linguístico que interrompe o fluxo argumentativo para incluir o leitor na problemática do texto é a
apresentação de dados estatísticos imprecisos sobre os lixões.
descrição de ambientes destruídos pelos descartes incorretos.
enumeração de atividades ilustrativas de ações cotidianas.
discussão das leis sobre a redução dos lixões nas cidades.
explicitação dos riscos de doenças via contaminação.
Gabarito:
enumeração de atividades ilustrativas de ações cotidianas.
A) INCORRETA: o autor não fornece dados imprecisos, mas sim dados aproximados (30 milhões). Isso não quebra o fluxo argumentativo, mas o reforça, pois eel está embasando seu argumento em dados concretos.
B) INCORRETA: não é feita uma descrição dos lixões nem de ambientes destruídos pelo incorreto descarte.
C) CORRETA: quando o autor coloca "Corta, descasca, abre a embalagem ..." logo após do "E isso", ele está quebrando uma sequência discursiva, porque se espera que o autor disserte sobre as consequências do descarte incorreto na sociedade, e não uma descrição de como esse descarte ocorre.
D) INCORRETA: não é feita uma discussão sobre as leis dos lixões, porque isso faria com que o texto explicitasse quais leis são essas, apontasse pontos positivos/negativos sobre elas e tecer-lhes críticas ou defesas, coisas que não ocorrem.
E) INCORRETA: quando o autor fala sobre as doenças, ele não explica como que elas podem ocorrer, mas apenas diz que os lixões podem propiciá-las.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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