(ENEM PPL - 2020)
Ordena-se pela autoridade do Parlamento, que ninguém leve, ou faça levar, para fora deste reino ou Gales, ou qualquer parte do mesmo, qualquer forma de dinheiro da moeda desse reino, ou de dinheiro e moedas de outros reinos, terras ou senhorias, nem bandejas, vasilhas, barras ou joias de ouro guarnecidas ou não, ou de prata, sem a licença do rei.
HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
A temática exposta no texto, referente à Inglaterra dos séculos XVI e XVII, caracteriza uma associação entre
determinação de regras protecionistas e fortalecimento das instituições monárquicas.
racionalização da empresa colonial e reconhecimento dos particularismos regionais.
demarcação de fronteiras comerciais e descentralização dos poderes políticos.
expansão das atividades extrativas e questionamento da investidura divina.
difusão de práticas artesanais e aumento do controle do legislativo.
Gabarito:
determinação de regras protecionistas e fortalecimento das instituições monárquicas.
a) determinação de regras protecionistas e fortalecimento das instituições monárquicas.
Correta. Sabendo do conceito de protecionismo, é possível identificar esse conceito por meio do texto, visto que há o estabelecimento de um controle mais rígido sobre a circulação de mercadorias, como uma forma de proteger os mercados das diferentes partes do reino e também de proteger os monopólios produtivos que o Rei concedia aos burgueses que se mostravam mais leais. É possível ver também o fortalecimento das instituições monárquicas quando o texto começa dizendo ‘’Ordena-se pela autoridade do Parlamento’’, no qual é um indicativo do amplo poder real na Inglaterra ao longo daquele período, visto que, apesar de a ordem ser emitida em nome do Parlamento, era o Rei quem dava a ''licença'' final.
b) racionalização da empresa colonial e reconhecimento dos particularismos regionais.
Incorreto. Não há um reconhecimento dos particularismos regionais.
c) demarcação de fronteiras comerciais e descentralização dos poderes políticos.
Incorreto. Não a descentralização dos poderes políticos, visto que era o Rei quem estava no poder naquele contexto.
d) expansão das atividades extrativas e questionamento da investidura divina.
Incorreto. Nesse contexto, não era realizado o questionamento da investidura divina, visto que o rei era considerado um escolhido de Deus.
e) difusão de práticas artesanais e aumento do controle do legislativo.
Incorreto. A temática exposta no texto não se aplica a essas duas características.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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