(ENEM PPL - 2020)
Os smartphones estão sugando a sua produtividade. Você abriria mão deles?
Telefones inteligentes drenam nossa atenção mesmo quando desligados. E isso não é nada bom para a sua carreira. Pesquisadores e empresas tentam achar uma solução para o problema.
Funcionários estão distraídos com seus smartphones, browsers web, aplicativos de mensagem, sites de compras e muitas redes sociais.
Os trabalhadores distraídos são improdutivos. Uma pesquisa da CareerBuilder descobriu que os gerentes de contratação acreditam que os funcionários são extremamente improdutivos e mais da metade desses gerentes acreditam que os smartphones são culpados.
Alguns empregadores disseram que os smartphones degradam a qualidade do trabalho, diminuem a moral, interferem no relacionamento entre chefe e empregado e fazem com que os funcionários percam os prazos. (Os funcionários entrevistados discordaram e apenas 10% disseram que os telefones prejudicam a produtividade durante o horário de trabalho.)
A única solução é uma combinação entre treinamento, educação e melhor gerenciamento.
Os departamentos de RH devem procurar um problema maior: a distração extrema do smartphone pode significar que os funcionários estão completamente desativados do trabalho. Os motivos para isso devem ser identificados e abordados.
A pior “solução” é a negação
ELGAN, M. Disponível em: http://idgnow.com.br. Acesso em: 24 ago. 2017 (adaptado).
Ao expor um problema contemporâneo do mercado de trabalho e apontar uma solução, o texto evidencia a
relação entre as carreiras e as tecnologias de informação e comunicação.
discordância entre empregadores e funcionários no que diz respeito à produção.
negatividade do impacto das tecnologias de informação e comunicação no mercado de trabalho.
desvinculação entre o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação e a produtividade no trabalho.
necessidade de uma compreensão ampla e cuidadosa do impacto das tecnologias de informação e comunicação no mercado de trabalho.
Gabarito:
necessidade de uma compreensão ampla e cuidadosa do impacto das tecnologias de informação e comunicação no mercado de trabalho.
A) INCORRETA: podemos realmente ver uma relação entre esses dois lados, no entanto o texto vai muito mais além do que uma mera relação, mas observa os ponts negativos que um desses fatores (os teefones) podem afetar no outro (as carreiras).
B) INCORRETA: o texto não aborda uma discordância entre empregadores e empregados, mas sim da relação negativa que as tecnologias da informação têm no trabalho dos empregados.
C) INCORRETA: não se trata somente da negatividade das tecnologias da informação, mas é o modo exacerbado que os empregados utilizam seus equipamentos enquanto estão trabalhando.
D) INCORRETA: ao contrário do que apresenta essa alternativa, não há uma desvinculação entre as tecnologias da informação e a produtividade no trabalho, mas sim uma interdependência direta entre os dois, inversamente proporcional.
E) CORRETA: no momento que o texto traz que a negatividade do uso constante de tecnologias de informação, está sendo debatido que se entenda de uma forma mais abrangente como as tecnologias de informação podem impactar no desenvolvimento do trabalho.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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