(ENEM PPL - 2020)
A pirâmide de formato triangular da década de 1970 foi dando lugar a uma pirâmide mais retangular de base mais estreita e topo mais largo. Em 1991, a população de 0 a 14 anos correspondia a 34,7% da população brasileira, tendo passado para 24,1% em 2010. A população em idade ativa, entre 15 e 59 anos, por sua vez, passou de 58,0% a 65,1% no mesmo período.
IBGE. Brasil em números. Rio de Janeiro: IBGE, 2014.
As alterações no perfil demográfico brasileiro, descritas no texto, trouxeram como consequência socioeconômica o(a)
aumento da mortalidade infantil.
crescimento das desigualdades regionais.
redução dos gastos na educação superior.
restrição no atendimento público hospitalar.
expansão na demanda por ocupações laborais.
Gabarito:
expansão na demanda por ocupações laborais.
a)Incorreta, pois, o desenvolvimento tecnológico e infraestrutural dos sistemas de saúde brasileiros houve uma grande redução da mortalidade infantil quando comparada às décadas que tínhamos uma pirâmide etária triangular.
b)Incorreta, pois, as desigualdades regionais diminuíram após a década de 1960, com a construção de Brasília e da implementação da Zona Franca de Manaus, que incentivaram o desenvolvimento das regiões Centro-Oeste e Norte, diminuindo a desigualdade regional, que não possui relação direta com a pirâmide etária.
c)Incorreta, pois, com uma maior parcela da população ocupando a População Economicamente Ativa(PEA), como indicado no texto, foi necessário um maior investimento na educação superior para conseguir capacitar esse maior número de trabalhadores, logo, ocorreu o oposto do pontuado pela alternativa.
d)Incorreta, pois, no Brasil não há restrição no atendimento público hospitalar, devido à existência do Sistema Único de Saúde(SUS), logo, mesmo esse sendo sobrecarregado em várias regiões do país, ele não restringe ninguém de seu uso, sendo um dos motivos para o aumento da expectativa de vida do brasileiro e a redução da mortalidade infantil.
e)Correta, pois, com o aumento da população em idade ativa, como indicado no texto, teremos um maior número de pessoas buscando por empregos(ocupações laborais), logo, haverá uma maior demanda por essas ocupações, como diz a alternativa.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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