Questão 65860

(ENEM PPL - 2020)

A expansão urbana altera a configuração de muitos espaços, a ponto de prejudicar atividades neles desenvolvidas, seja pela especulação imobiliária, ou pelo projeto urbanístico da administração pública. Essa pressão é sentida em algumas escolas, principalmente para a prática de esportes, que demanda uma área ampla e diferenciada. O problema leva gestores e docentes a procurarem alternativas para se adaptar a essa realidade urbana. Para o urbanista Fernando Pinho, “se a cidade é de todos e para todos, por que não se apropriar dela? A escola deve ser mais porosa à cidade, à vida do lado de fora [...]. Temos que trazer a cidade para a sala de aula e tornar a cidade uma sala de aula”.

PERET, E. A cidade como sala de aula. Retratos: a revista do IBGE, n. 4, 2017 (adaptado).

As mudanças urbanísticas têm impactado o espaço escolar. Nesse contexto, a prática de esporte

A

pressupõe projetos urbanísticos que sejam adequados.

B

exige quadras e ginásios que se localizem fora da escola.

C

demanda locais específicos que viabilizem sua realização.

D

pede criação de regras que atendam à reconfiguração urbana.

E

requer modalidades não convencionais que explorem o espaço urbano.

Gabarito:

requer modalidades não convencionais que explorem o espaço urbano.



Resolução:

A) INCORRETA: pois no texto observa-se que o intuito é totalmente oposto, isto é, que a escola transcenda os projetos urbanísticos, que não fique fixa a eles, porque as cidades devem ser as próprias salas de aula de uma sociedade.

B) INCORRETA: o texto é totalmente crítico a limites territoriais no que diz respeito ao desenvolvimento do saber. As quadras não precisam ser necessariamente fora da escola, nem necessariamente dentro.

C) INCORRETA: o autor defende que todo o espaço social é um local proprício para que haja um desenvolvimento do saber, não um espaço específico dentro das quatro linhas territoriais da escola.

D) INCORRETA: não é trabalho no texto regras propostas pelo autor de se reconfigurar o urbano para trazer mais o ambito esportivo para as salas de aula, mas o autor debate somente a divisão arbitrária que é feita dos espaços, criando um imaginário que separa o que escola e local de esporte e o que é sociedade, algo irreal.

E) CORRETA: durante toda a sua exposição, o autor defende constantemente a quebra das divisões territoriais entre o espaço da escola e o espaço público. Com isso, ele propõe que sejam fomentados esportes que possam ser praticados dentro e fora da escola , rompendo com as barreiras existentes na sociedade e explorando o espaço urbano como um todo.



Questão 1828

(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!

O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.


A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva

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Questão 1831

(ENEM PPL - 2010) 

Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.

Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).

Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se 

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Questão 2707

 (ENEM PPL - 2010)

AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.

O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a 

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Questão 3051

(Enem PPL 2015)

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