(ENEM PPL - 2020)
As leis brasileiras de regulamentação das atividades pesqueiras destacam a importância da preservação de vegetais hidróbios pertencentes ao fitoplâncton. Esses organismos raramente são citados quando o assunto é a preservação da biodiversidade, mas desempenham papel ecológico fundamental.
ICMBIO. Disponível em: www.icmbio.gov.br. Acesso em: 19 out. 2015 (adaptado).
Esses organismos devem ser preservados porque
transferem O2 do ar para a água
mantêm a temperatura da água estável.
competem com algas que são tóxicas para os peixes.
aceleram a decomposição de matéria orgânica na água.
estabelecem a base da cadeia alimentar de ambientes aquáticos.
Gabarito:
estabelecem a base da cadeia alimentar de ambientes aquáticos.
Os vegetais hidróbios, que são vegetais componentes dos ambientes aquáticos, consistem na base da cadeia alimentar desse tipo de ambiente. Esses vegetais são os produtores das cadeias alimentares aquáticas, realizam fotossíntese na qual absorvem CO2 e liberam O2, sendo importantes também na oxigenação desses ambientes.
a) Incorreta. Esses vegetais hidróbios não transferem O2 atmosférico para a água, mas proporcionam uma oxigenação da água por meio da liberação de oxigênio durante a fotossíntese. O oxigênio da fotossíntese é proveniente da hidrólise da água.
b) Incorreta. Os vegetais hidróbios não são capazes de manter a temperatura da água estável, pois não produzem calor corporal e não afetam as propriedades térmicas da água, que trocará calor com o ambiente.
c) Incorreta. O fator de competição não é determinante na importância dos vegetais hidróbios para a manutenção de um ambiente aquático. Essa importância se dá porque esses vegetais são a base das cadeias alimentares.
d) Incorreta. Esses vegetais não são decompositores, logo, não afetam na velocidade de decomposição de matéria orgânica na água, mas sim na disponibilidade de nutrientes do ambiente, sendo consumidoras desses nutrientes.
e) Correta. Os vegetais hidróbios são base de cadeias e teias alimentares aquáticas, servindo de alimento para diversas espécies de peixes e outros grupos de animais. São os produtores do ambiente aquático, cuja ausência pode ocasionar um efeito cascata negativo nas populações de outros organismos.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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