Questão 65976

(ENEM PPL - 2020)

As plantas, em sua fase de crescimento, necessitam de grande quantidade de carbono, sequestrado pela fotossíntese, para a produção de biomassa.

O sequestro de carbono pelas plantas é aumentado

A

reciclando papel.

B

mantendo intactas as florestas nativas.

C

fazendo o replantio das áreas degradadas.

D

evitando a queima de madeira e de áreas de floresta.

E

substituindo a madeira de bens duráveis por materiais alternativos.

Gabarito:

fazendo o replantio das áreas degradadas.



Resolução:

Grande parte das plantas jovens apresentam uma intensa taxa de crescimento que é possibilitado pela alta produtividade líquida advinda da predominância da fotossíntese sobre a respiração celular. Isso significa que a matéria orgânica derivada da fixação de carbono na fotossíntese é consumida a taxas menores do que sintetizada, sendo esse saldo utilizado na composição da biomassa das plantas. Em ambientes de sucessão pioneira ou intermediária, a taxa de aumento de biomassa é grande, já que as plantas presentes são jovens e apresentam altas taxas de fotossíntese e crescimento. Quando um ambiente atinge a fase clímax, as taxas de respiração e de fotossíntese tendem a se equilibrar, causando diminuição na fixação de carbono pelas plantas daquele local, que já atingiram sua maturidade e não crescem mais a taxas elevadas. 

a) Incorreta. Reciclar papel evita que haja uma redução no sequestro de carbono, pois evita a derrubada de árvores, que servirão de matéria-prima para o novo papel. No entanto, a reciclagem não é capaz de promover um aumento do sequestro de carbono. 

b) Incorreta. Normalmente, florestas nativas remanescentes já atingiram seu estágio de clímax, ou seja, estão em um equilíbrio entre o sequestro e liberação de carbono. As plantas de uma floresta nativa não tendem a aumentar o seu sequestro de carbono, mas sim mantê-lo, e assim, manter as florestas intactas evita que carbono seja liberado na atmosfera, mas não aumenta o sequestro. 

c) Correta. Realizar plantio de novas plantas, recuperando áreas degradadas, aumenta o sequestro de carbono à medida que insere plantas em fase de crescimento que tendem a absorver muito carbono para compor sua biomassa. 

d) Incorreta. Evitar a queimada de madeira e áreas florestais evita o aumento da liberação de carbono na atmosfera, mas não aumenta a taxa de sequestro de carbono pelas plantas. 

e) Incorreta. Reduzir o uso de madeira em bens materiais evita que as taxas de sequestro de carbono caiam devido à derrubada de árvores, mas não aumenta a taxa de sequestro de carbono. 



Questão 1828

(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!

O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.


A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva

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Questão 1831

(ENEM PPL - 2010) 

Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.

Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).

Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se 

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Questão 2707

 (ENEM PPL - 2010)

AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.

O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a 

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Questão 3051

(Enem PPL 2015)

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