(ENEM PPL - 2020)
Um anatomista vegetal, examinando os tecidos de uma espécie de angiosperma, evidenciou a presença de:
I. epiderme com cutícula fina;
II. aerênquima bem desenvolvido;
III. feixes vasculares pouco desenvolvidos;
IV. estômatos na face superior das folhas.
Em que local pode ser encontrado esse vegetal?
Em uma restinga, ambiente com solo arenoso e alta luminosidade.
Em um ambiente aquático, onde há grande disponibilidade hídrica.
No cerrado, ambiente com solo pobre em nutrientes e sujeito a queimadas.
Em uma floresta, ambiente com boa disponibilidade hídrica e rica diversidade.
Em um afloramento rochoso, ambiente com pouco solo e muita luminosidade.
Gabarito:
Em um ambiente aquático, onde há grande disponibilidade hídrica.
As plantas apresentam diversas adaptações em sua morfologia de acordo com o ambiente em que habitam. Essas adaptações se refletem em estruturas internas e externas. A epiderme corresponde à camada mais externa da planta e pode ser coberta por uma cutícula, que é uma camada impermeabilizante que ajuda a evitar a perda de água pelas folhas. O parênquima é o tecido de preenchimento fundamental para as plantas, formano grande parte de sua massa, e é um tecido que reflete as adaptações daquela determinada planta, podendo ser um aerênquima, um parênquima aquífero, um parênquima de reserva de nutrientes, entre outros. Os feixes vasculares são os locais onde estão concentrados os vasos condutores xilema e floema, tendo a necessidade de ser bem desenvolvidos em plantas que necessitam transportar para todas as células. Os estômatos são aberturas nas folhas pelas quais as plantas realizam as trocas gasosas com a atmosfera, ficando localizados em diferentes regiões da planta de acordo com as características do ambiente.
a) Incorreta. Em uma restinga, onde o solo é arenoso e há alta luminosidade, os parênquimas seriam aquíferos para reservar água e os estômatos estariam direcionados abaixo das folhas, para evitar a excessiva perda de água por transpiração nos momentos de alta incidência de luz, além de possuir grossa cutícula.
b) Correta. As características apresentadas na questão são de uma planta aquática, que deve possuir parênquimas aeríferos para acumular ar e boiar na água, além de estômatos voltados para cima da folha, em contato com o ar, e poucos vasos xilema e floema, já que a água pode ser absorvida diretamente por todas as células da planta que estão em contato com a água.
c) Incorreta. As plantas do cerrado devem possuir vasos bem desenvolvidos para transportar a maior quantidade de nutrientes possível para toda a planta, já que o solo é pobre nesses nutrientes, além de possuir grossas cutículas e estômatos voltados para baixo devido à secura do ambiente em muitas épocas.
d) Incorreta. Em uma floresta as plantas podem sim possuir cutículas finas e estômatos voltados para cima e para baixo, no entanto, as árvores devem possuir vasos bem desenvolvidos, devido ao grande porte que possuem.
e) Incorreta. Em um ambiente rochoso onde há pouca água e há alta luminosidade, os parênquimas seriam aquíferos para reservar água e os estômatos estariam direcionados abaixo das folhas, para evitar a excessiva perda de água por transpiração nos momentos de alta incidência de luz, além de possuir grossa cutícula.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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