Questão 67832

(FGV - 2021) Em relação à expressão algébrica left (frac{x^2-x^3}{x^4} 
ight )^{-2} sua condição de existência no universo dos números reais e sua simplificação máxima são, respectivamente,

A

x
eq0;;x^4-x^2

B

x
eq0;;e;;x
eq1;;frac{x^4}{1-x^2}

C

x
eq-1;;e;;x
eq1;;frac{x^4}{1-x^2}

D

x
eq0;;e;;x
eq1;;frac{x^4}{x^2-2x+1}

E

x
eq-1;;e;;x
eq1;;frac{x^4}{x^2-2x+1}

Gabarito:

x
eq0;;e;;x
eq1;;frac{x^4}{x^2-2x+1}



Resolução:

Simplificando a expressão, temos:

\ left (dfrac{x^2-x^3}{x^4} 
ight )^{-2} = left (dfrac{x^2cdot (1-x)}{x^4} 
ight )^{-2} = left (dfrac{1-x}{x^2} 
ight )^{-2} = \ \ \ = left (dfrac{x^2}{1-x} 
ight )^{2} = dfrac{x^4}{(1-x)^{2}} = dfrac{x^4}{x^2-2x+1}

Para verificarmos sua existência no conjunto dos números reais, temos que o denominador da fração tem que ser diferente de zero, ou seja:

(1-x)^{2} 
eq 0 Rightarrow (1-x) 
eq 0 Rightarrow x 
eq 1

Além disso, só podemos fazer as simplificações do primeiro passo quando x 
eq 0, pois caso contrário teríamos uma indeterminação de divisão por zero.

Portanto, o gabarito correto é a letra D.



Questão 1849

(FGV - 2005)

Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".

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Questão 1850

(FGV)

Assinale a alternativa gramaticalmente correta.

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Questão 1855

(FGV - 2008)

No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:

Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.

Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.

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Questão 1863

(FGV - 2008)

Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.

ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?

O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.

O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)

A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.

Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".

Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.

A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.

O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.

(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)

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