(FGV - 2012)
A tabela ao lado apresenta dados referentes às espécies K, K+, Ca2+ e S2-.
Em relação a essas espécies, são feitas as seguintes afirmações:
I. K+ e Ca2+ são isótonos.
lI. K e Ca2+ são isóbaros.
IlI. K+ tem mais prótons que K.
IV. K+ e S2- têm o mesmo número de elétrons.
É correto apenas o que se afirma em:
I e lI.
I e IlI.
I e IV.
lI e IlI.
lI e IV.
Gabarito:
I e IV.
Isótonos: átomos com mesmo número de nêutrons.
Isobáros: átomos com mesmo número de massa (A) e diferente número atômico (Z).
I. K+ e Ca2+ são isótonos.
Correto. Ambos tem o mesmo número de nêutrons (22).
lI. K e Ca2+ são isóbaros.
Incorreto.
• Cálculo da massa de K
A = n + Z
A = 22 + 19 = 41
• Cálculo da massa de Ca2+
A = n + Z
A = 22 + 20= 42
Como o K e o Ca2+ não possuem mesmo número de massa, eles não são isóbaros.
IlI. K+ tem mais prótons que K.
Incorreto.
K+ é um cátion formado quando um átomo de K perde 1 elétron. As duas espécies possuem o mesmo número de prótons.
IV. K+ e S2- têm o mesmo número de elétrons.
Correto.
Como o átomo é uma espécie neutra, o número de elétrons de um átomo é igual ao número de prótons que, por sua vez, é igual ao número atômico (Z).
O número de prótons e o número de elétrons de um átomo de K é 19. O cátion K+ é formado quando um átomo de K perde 1 elétron. Portanto, o número de elétrons do cátion K+ é 18.
O número de prótons e o número de elétrons de um átomo de S é 16. O ânion S2- é formado quando um átomo de S recebe 2 elétrons. Portanto, o número de elétrons do ânion S2- é 18.
As duas espécies são isoeletrônicas.
(FGV - 2005)
Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".
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(FGV - 2008)
No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:
Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.
Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.
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(FGV - 2008)
Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.
ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?
O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.
O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)
A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.
Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".
Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.
A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.
O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.
(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)
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