Questão 68967

(PUC - RS 2017/1)

London: the city that ate itself

 

London is a city ruled by money. The things that make it special – the markets, pubs, high streets and communities – are becoming unrecognisable. The city is suffering a form of entropy whereby anything distinctive is converted into property value. Can the capital save itself?

London is without question the most popular city for investors,” says Gavin Sung of the international property agents Savills. “There is a trust factor. It has a strong government, a great legal system, the currency is relatively safe. It has a really nice lifestyle”. There are parks, museums and nice houses. Its arts of hedonism are reaching unprecedented levels: its restaurants get better or at least more ambitious and its bars offer cocktails previously unknown to man. In some ways, the city has never been better. It has a buzz. Its population keeps growing and investment keeps pouring in, both signs of its desirability. As its mayor likes to boast: “London is to the billionaire as the jungles of Sumatra are to the orangutans. It is their natural habitat.”

At the same time, to use a commonly heard phrase, the city is eating itself. Most obviously, its provision of housing is failing to keep up with its popularity, with effects on price that breed bizarre reactions at the top end of the market and misery at the bottom. Thousands are being forced to leave London because their local authorities can’t find them homes and people on middle incomes can’t acquire a place where anyone would want to raise a family.

There are also effects beyond housing, although often driven by residential property prices. The spaces for work that are an essential part of the city’s economy are being squeezed, its high streets diminished, its pubs and other everyday places closing. It is suffering a form of entropy whereby the distinctive or special is converted into property values. Its essential qualities, which are that it was not polarised on the basis of income, and that its best places were common property, are being eroded. (…)

This would matter less if the city were making new places with the qualities of those now packaged up and commodified – if the supply of good stuff _____ expanding – but it _____ not. Although the cranes swing, much of the new living zones now _____ created range from the ho-hum to the outright catastrophic. The skyline _____ plundered for profit, but without creating towers to be proud of or making new neighbourhoods with any positive qualities whatsoever. If London is an enormous party, millions of people are on the wrong side of its velvet rope.

 

In the rest of Britain, a common view of London is that it is a parasitic monster or, as Alex Salmond put it, quoting Tony Travers of the London School of Economics: “The dark star of the economy, inexorably sucking in resources, people and energy. Nobody quite knows how to control it.” Both the SNP and Ukip can be seen as anti-London parties, as expressions of a feeling that national decisions are made in the capital, by the capital, for the capital. Those Scots who want independence are less concerned about being part of the same country as Middlesbrough or Ipswich than they are about London. But these views overlook the extent to which the city is feeding on its own.

Adapted from: https://www.theguardian.com/uk-news/2015/jun/28/london-the-city-that-ate-itself-rowan-moore

 

The alternative that presents all the correct forms to fill in the bold paragraph are, respectively,

A

is – was – have been – are

 
B

were – is – being – is being

 
C

was – is – to be – being

 
D

has been – was – are – to be

 

Gabarito:

were – is – being – is being

 


Resolução:

Na primeira lacuna: "if the supply of good stuff were expanding". Nesse primeiro caso, somente o uso de "were" é possível, visto que se refere a uma situação hipotética no passado, e a expressão "good stuff" (boas coisas) concorda na pessoa they, usando o "were" ao invés do "was".

Na segunda lacuna: "but it is not." Nesse segundo caso, o uso correto é com o verbo "is", uma vez que essa expressão contradiz a sentença hipotética dita anteriormente, trazendo a informação para o presente ("se a oferta de coisas estivesse expandindo..." = mas não está).

Na terceira lacuna: "Although the cranes swing, much of the new living zones now being created range from the ho-hum to the outright catastrophic." Nesse caso, o uso correto é do verbo "be" conjugado no gerúndio. Isso porque a própria sentença já nos ofere o termo now que diz que a ação está acontecendo no presente momento, devendo utilizar o verbo "estar" conjugado na ação contínua do presente.

Na quarta lacuna: "The skyline is being plundered for profit". Nesse caso, podemos perceber uma continuidade da sentença anterior, até mesmo no tempo de ocorrência. Como o tempo de ocorrência se permanece o mesmo (presente contínuo), mas logo depois aparece um verbo no particípio (plundered), então deve-se manter o -ing no verbo "be" e adicionar o auxiliar "is".

Logo, a alternativa correta é a letra b.



Questão 1817

(PUC-SP-2001)

A QUESTÃO É COMEÇAR

Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.

No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais.

Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo.

Não me deixe falando sozinho.” Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.

 

(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).

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Observe a seguinte afirmação feita pelo autor:

“Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.”

Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”.

Indique a alternativa que explicita essa função.

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Questão 1833

(Pucpr 2004)

"Aula de Português"

 

A linguagem na ponta da língua,

tão fácil de falar e de entender.

A linguagem na superfície estrelada das estrelas,

sabe lá o que ela quer dizer?

 

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo. In: "Poesia e Prosa". Rio: Nova Aguilar,1988.) 

 

 

Em relação às duas estrofes do poema "Aula de Português", de Carlos Drummond de Andrade, assinale a alternativa INCORRETA: 

 

 

 

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Questão 1838

(Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho.

 

A questão a seguir refere-se ao trecho do capítulo 2 da obra Ginástica doce e yoga para crianças: método La Douce.

 

CAPÍTULO 2 (O CORPO)

Conhecer bem o corpo para fazê-lo trabalhar melhor

Cinco extremidades: a cabeça, as mãos, os pés

Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois pés. A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis. Sede do cérebro, ela fornece os recursos necessários para bem compreender seu ambiente. É igualmente através desta parte do corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento. A cabeça se articula através do pescoço. Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser flexível para facilitar a qualidade das trocas. As mãos e os pés são verdadeiras antenas. Sua riqueza em terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das inúmeras articulações, fazem deles instrumentos de extraordinária precisão.

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Questão 1868

(Puccamp 2016)

Editorial

Na rotina de mãe de quatro filhos, a escritora israelense Ayelet Waldman começou a detectar em si mesma e em outras mães que conhecia uma ansiedade persistente, disparada pela frustração de não corresponder às próprias expectativas em relação à maternidade. Para piorar seu tormento, 1aonde quer que fosse, encontrava mulheres sempre prontas a apontar o dedo para seus defeitos, numa espécie de polícia materna, onipresente e onisciente. Em uma conversa deliciosa com a Revista em Dia, Ayelet discorre sobre as agruras das mães ruins, categoria na qual hoje se encaixa, e com orgulho. 2E ajuda a dissipar, com humor, o minhocário que não raro habita a cabeça das mães. Minhocário que, aliás, se não for bem administrado, pode levar a problemas muito mais sérios. 3É o que você verá na reportagem da página 14, que traz o foco para a depressão durante a gravidez. Poucos sabem, mas a doença pode ser deflagrada nessa fase e é bom que tanto as gestantes como outras pessoas ao redor fiquem atentas para que as mulheres nessa situação possam receber o apoio necessário. A revista também traz temas para quem a maternidade já é assunto menos relevante 4nesse momento da vida. Se você é daquelas que entraram ou consideram entrar na onda da corrida, terá boas dicas na página 18. 5Caso já esteja reduzindo o ritmo, quem sabe encontre inspiração para espantar a monotonia na crônica da página 8. Esperamos, com um grãozinho aqui, outro ali, poder contribuir um pouco para as várias facetas que compõem uma mulher saudável e de bem consigo mesma.

Comenta-se com correção:

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