(FGV-SP - 2017)
Patience is needed for Brazil to come good again
Michael Hasenstab
Dr. Michael Hasenstab is executive vice-president, portfolio manager and chief investment officer of Templeton Global Macro
The Olympic Games in Rio drew global interest to Brazil, but the country and the rest of South America has been in sharp focus for investors all year. They have flocked to the region as part of a broader migration into emerging market debt, following record low valuations and the hunt for yield in a low interest rate environment. While investors have been presented with a rarely seen buying opportunity in emerging markets like South America, it is a mistake to regard these countries as a homogenous group.
That leaves the challenge of working out which are the most attractive opportunities – some of our best known investments were not obvious choices.
We have devised a formula to help us evaluate the fundamental strength of different emerging market countries. It scores a country’s current and projected strength on five factors: how well it has learnt the lessons from past crises; the quality of its policy mix; the structural reform being undertaken to boost productivity; the level of domestic demand; and its ability to resist external shocks. The aim is to pick nations that are fundamentally strong but, for one reason or another, are out of favour with investors. It can take time for the market to catch up to reality. But if you are a long-term investor – and we are certainly in that camp – you have the luxury of being able to wait.
Brazil, for example, is known as a vulnerable market due to the commodities downturn, the ongoing corruption crisis and ensuing political turmoil, but our work suggests to us that it is poised for a potentially significant rebound in the long term. Its current score is low, but its projected future score tells a different story.
We believe the country has learnt the lessons from the most recent crisis, which brought home the importance of having a sustainable fiscal policy. It has already adopted a flexible exchange rate, has strong foreign exchange reserves and has limited short-term debt. This is also reflected in the country’s improving resilience to external shocks, with a reliance on commodities, at 60 per cent of exports, being the largest remaining negative.
It is perhaps no surprise, given Brazil’s deep recession and political instability, that there is much work required in terms of improving policy mix, making structural reforms and boosting domestic demand. However, there are signs things are being turned around, with monetary policy already being tightened aggressively to bring inflation expectations back under control, and the previously excessive levels of government subsidised lending being cut. Once political stability returns, the government will be empowered to do even more.
Work on structural reform should accelerate too, as Brazil’s middle class has made it clear it wants greater transparency and an economic policy framework that can both boost living standards and improve the environment for businesses.
(www.ft.com. 01.09.2016. Adaptado)
In the excerpt of the first paragraph “While investors have been presented with a rarely seen buying opportunity in emerging markets like South America, it is a mistake to regard these countries as a homogenous group”, the word in bold can be correctly replaced by
Although
Whenever
Likewise
Unless
Therefore
Gabarito:
Although
A frase "While investors have been presented with a rarely seen buying opportunity in emerging markets like South America, it is a mistake to regard these countries as a homogenous group" pode ser traduzida como "enquanto investidores foram presentados com uma rara oportunidade de compra em mercados emergentes como a América do Sul, é um erro tomar esses países como um grupo homogêneo". Assim, no contexto indicado, temos:
a) Alternativa correta. Although significa apesar de e pode, nesse contexto, substituir while sem prejuízo de sentido.
b) Alternativa incorreta. A qualquer momento não é um equivalente de while.
c) Alternativa incorreta. Da mesma forma não é um equivalente de while.
d) Alternativa incorreta. A menos que não é um equivalente de while.
e) Alternativa incorreta. Portanto não é um equivalente de while.
(FGV - 2005)
Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".
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(FGV - 2008)
No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:
Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.
Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.
Ver questão
(FGV - 2008)
Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.
ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?
O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.
O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)
A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.
Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".
Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.
A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.
O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.
(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)
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