Questão 69753

(FGV 2017) 

A conta armada a seguir indica a adição de três números naturais, cada um com três algarismos, resultando em um número natural de quatro algarismos. Os algarismos que compõem os números envolvidos na conta, indicados pelas letras A,C,D e E, representam números primos distintos entre si.

Assim, o valor de E . D + A . C é igual a

 

A

35

B

33

C

31

D

29

E

27

Gabarito:

31



Resolução:

1) Se C+D+E resulta em C na primeira casa, então já percebemos que a soma resultou em um número de 2 algarismos e foi passada 1 dezena para o lado seguinte da conta. Assim:

C+D+E=10+C

D+E=10

2) Da mesma forma, se E+D+A+1 resulta em D, então já percebemos que a soma resultou em um número de 2 algarismos e foi passada 1 dezena para o lado seguinte da conta. Assim:

1+E+D+A=10+D

E+A=9

3) Novamente, se 1+A+C+E resulta em C,então já percebemos que a soma resultou em um número de 2 algarismos e foi passada 1 dezena para o lado seguinte da conta. Assim:

1+A+C+E=10+C

A+E=9

4) Como precisamos de 4 números primos entre si, entre 0 e 9, vamos tentar descobrir esses valores:

♦ D+E=10

1 + 9 = 10    →  não são primos entre si

2 + 8 = 10    → não são primos entre si

3 + 7 = 10    →  primos entre si

4 + 6 = 10    → não são primos entre si

5 + 5 = 10    → não são primos entre si

Temos o par 3, 7.

♦ A+E=9

1 + 8 = 9    →  não são primos entre si

2 + 7 = 9    →  primos entre si

3 + 6 = 9    → não são primos entre si

4 + 5 = 9    →  primos entre si

Temos os pares 2,7 e 4,5.

Mas também precisamos que o par da primeira equação e da segunda equação tenha um número em comum, que é o E. Logo: 

• 3,7 e 2,7  → 2, 3 e 7 são primos entre si    → a quarta opção de número primo só pode ser 5.

E = 7. D = 3. A = 2. C = 5.

5) E . D + A . C

   7.3 + 2.5 =

   21 + 10 =

   31

Alternativa correta é Letra C.



Questão 1849

(FGV - 2005)

Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".

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Questão 1850

(FGV)

Assinale a alternativa gramaticalmente correta.

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Questão 1855

(FGV - 2008)

No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:

Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.

Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.

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Questão 1863

(FGV - 2008)

Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.

ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?

O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.

O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)

A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.

Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".

Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.

A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.

O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.

(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)

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