(UFMS - 2009) Em dezembro de 1978, a capital do Irã, Teerã, foi invadida por dois milhões de iranianos, que saíram às ruas em protesto contra o governo do xá Reza Pahlevi. Era o auge de uma crise que mudaria radicalmente o cenário político do país. No início de 1979, um mês depois dos grandes protestos de Teerã, incapaz de resistir à pressão popular, o xá Reza Pahlevi fugiu do país. A queda da monarquia e a tomada do poder pelos fundamentalistas xiitas ficaram conhecidas como Revolução Islâmica. Em plebiscito, os iranianos optaram pelo sistema presidencialista de governo e, com a aprovação da nova Constituição, em abril de 1979, o Irã foi oficialmente declarado uma República Islâmica.
Sobre o processo político iraniano antes e depois da Revolução Islâmica, assinale a alternativa correta.
A República Islâmica iraniana baseia-se num regime de governo presidencialista, dividido entre: o poder secular, exercido por um presidente eleito pelo voto universal, que, além de comandar os assuntos estratégicos, controla as Forças Armadas, o Poder Judiciário e parte do Legislativo; e o poder religioso, exercido por um aiatolá, que, submetido ao presidente eleito, é responsável pela coordenação das políticas governamentais e pelo controle da hierarquia religiosa do país.
Além de mudanças profundas na estrutura política interna, a Revolução Islâmica iraniana trouxe transformações radicais nas relações internacionais do país, uma vez que a ascensão dos fundamentalistas xiitas ao poder permitiu um melhor contato cultural do Irã com países islâmicos do Oriente Médio, a exemplo de seu tradicional aliado, o Iraque, além de permitir uma abertura maior do país em relação ao Ocidente, dificultada durante todo o período da monarquia de caráter ultranacionalista do xá Reza Pahlevi.
A Revolução Islâmica iraniana foi resultado de um longo processo histórico iniciado em 1921, quando, por meio de um golpe de Estado que derrubou o então presidente Mahmoud Ahmadinejad, ascendeu ao poder o aiatolá Ruhollah Khomeini, que implantou uma prática política nacionalista e ocidentalizante, caracterizada, entre outras medidas, pela mudança do nome do país de Irã para Pérsia, pela retomada dos antigos contratos de exploração petrolífera firmados com empresas inglesas e pela abolição do uso obrigatório do véu pelas mulheres.
A Revolução Islâmica no Irã constituiu-se em fator preponderante para a redefinição das estratégias econômicas e geopolíticas norte-americanas no Oriente Médio, uma vez que, ao contrário da monarquia do xá Reza Pahlevi, tradicional aliada da União Soviética na região, o regime teocrático pró-ocidental iraniano, controlado pelos fundamentalistas xiitas, apoiou e continua a dar apoio à invasão dos Estados Unidos no Iraque, país que desde a ascensão do sunita Sadam Hussein ao poder, em 1980, disputava com o Irã o controle da produção de petróleo no Golfo Pérsico.
No modelo de República Islâmica, instaurado no Irã com a revolução de 1979, o governo é dividido entre o poder laico, exercido por um presidente eleito pelo voto universal e que é o responsável pela coordenação das políticas governamentais, e o poder religioso, exercido por um aiatolá, ou seja, um alto sacerdote da religião muçulmana, que, sobrepondo-se ao presidente, como líder supremo, comanda os assuntos estratégicos, controla as Forças Armadas, o Poder Judiciário, parte do Legislativo e a hierarquia religiosa do país.
Gabarito:
No modelo de República Islâmica, instaurado no Irã com a revolução de 1979, o governo é dividido entre o poder laico, exercido por um presidente eleito pelo voto universal e que é o responsável pela coordenação das políticas governamentais, e o poder religioso, exercido por um aiatolá, ou seja, um alto sacerdote da religião muçulmana, que, sobrepondo-se ao presidente, como líder supremo, comanda os assuntos estratégicos, controla as Forças Armadas, o Poder Judiciário, parte do Legislativo e a hierarquia religiosa do país.
a) A República Islâmica iraniana baseia-se num regime de governo presidencialista, dividido entre: o poder secular, exercido por um presidente eleito pelo voto universal, que, além de comandar os assuntos estratégicos, controla as Forças Armadas, o Poder Judiciário e parte do Legislativo; e o poder religioso, exercido por um aiatolá, que, submetido ao presidente eleito, é responsável pela coordenação das políticas governamentais e pelo controle da hierarquia religiosa do país.
Incorreto. O governo é dividido entre o poder laico, exercido por um presidente eleito pelo voto universal e que é o responsável pela coordenação das políticas governamentais, e o poder religioso, exercido por um aiatolá, ou seja, um alto sacerdote da religião muçulmana, que, sobrepondo-se ao presidente, como líder supremo, comanda os assuntos estratégicos, controla as Forças Armadas, o Poder Judiciário, parte do Legislativo e a hierarquia religiosa do país.
b) Além de mudanças profundas na estrutura política interna, a Revolução Islâmica iraniana trouxe transformações radicais nas relações internacionais do país, uma vez que a ascensão dos fundamentalistas xiitas ao poder permitiu um melhor contato cultural do Irã com países islâmicos do Oriente Médio, a exemplo de seu tradicional aliado, o Iraque, além de permitir uma abertura maior do país em relação ao Ocidente, dificultada durante todo o período da monarquia de caráter ultranacionalista do xá Reza Pahlevi.
Incorreto. Não houve uma maior abertura do país em relação ao Ocidente, pelo ao contrário, essa foi dificultada.
c) A Revolução Islâmica iraniana foi resultado de um longo processo histórico iniciado em 1921, quando, por meio de um golpe de Estado que derrubou o então presidente Mahmoud Ahmadinejad, ascendeu ao poder o aiatolá Ruhollah Khomeini, que implantou uma prática política nacionalista e ocidentalizante, caracterizada, entre outras medidas, pela mudança do nome do país de Irã para Pérsia, pela retomada dos antigos contratos de exploração petrolífera firmados com empresas inglesas e pela abolição do uso obrigatório do véu pelas mulheres.
Incorreto. As manifestações contra o governo começaram em 1978. Essa revolução foi resultado de uma insatisfação com a crescente corrupção, a crise econômica que assolava o país, a repressão política e as reformas pró-Ocidente, no qual esquerdistas, liberais e muçulmanos tradicionalistas uniram-se ao aiatolá Khomeini para derrubar o governo do xá Reza Pahlevi.
d) A Revolução Islâmica no Irã constituiu-se em fator preponderante para a redefinição das estratégias econômicas e geopolíticas norte-americanas no Oriente Médio, uma vez que, ao contrário da monarquia do xá Reza Pahlevi, tradicional aliada da União Soviética na região, o regime teocrático pró-ocidental iraniano, controlado pelos fundamentalistas xiitas, apoiou e continua a dar apoio à invasão dos Estados Unidos no Iraque, país que desde a ascensão do sunita Sadam Hussein ao poder, em 1980, disputava com o Irã o controle da produção de petróleo no Golfo Pérsico.
Incorreto. A monarquia do xá Reza Pahlevi não foi uma tradicional aliada da União Soviética na região.
e) No modelo de República Islâmica, instaurado no Irã com a revolução de 1979, o governo é dividido entre o poder laico, exercido por um presidente eleito pelo voto universal e que é o responsável pela coordenação das políticas governamentais, e o poder religioso, exercido por um aiatolá, ou seja, um alto sacerdote da religião muçulmana, que, sobrepondo-se ao presidente, como líder supremo, comanda os assuntos estratégicos, controla as Forças Armadas, o Poder Judiciário, parte do Legislativo e a hierarquia religiosa do país.
Correta.
(Ufms 2006) Um carro move-se com velocidade constante de 60 km/h. Começa a chover e o motorista observa que as gotas de água da chuva caem formando um ângulo de 30° com a vertical. Considerando que, em relação à Terra, as gotas caem verticalmente, qual a velocidade em que as gotas de água caem em relação ao carro?
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(Ufms 2008) Seja um rio sem curvas e de escoamento sereno sem turbulências, de largura constante igual a L. Considere o escoamento representado por vetores velocidades paralelos às margens e que cresce uniformemente com a distância da margem, atingindo o valor máximo vmáx no meio do rio. A partir daí a velocidade de escoamento diminui uniformemente atingindo o valor nulo nas margens. Isso acontece porque o atrito de escoamento é mais intenso próximo às margens. Um pescador, na tentativa de atravessar esse rio, parte da margem inferior no ponto O com um barco direcionado perpendicularmente às margens e com velocidade constante em relação à água, e igual a u. As linhas pontilhadas, nas figuras, representam possíveis trajetórias descritas pelo barco ao atravessar o rio saindo do ponto O e chegando ao ponto P na margem superior. Com fundamentos nos conceitos da cinemática, assinale a alternativa CORRETA.
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(UFMS)
Numa aula prática de cinética química, um grupo de alunos estudou, nas mesmas condições de temperatura, concentração e pressão, a decomposição do peróxido de hidrogênio, a partir das situações I e II, abaixo descritas:
Situação I: Na presença de íons Fe2+(aq), em meio ácido, em duas etapas:
1ª etapa: H2O2(aq) + 2 Fe2+(aq) + 2 H+(aq) 2 Fe3+(aq) + 2 H2O()
2ª etapa: 2 Fe3+(aq) + H2O2(aq) 2 Fe2+(aq) + O2(g) + 2 H+(aq)
Situação II: Na ausência de íons Fe2+(aq), em meio ácido, em uma única etapa:
2 H2O2(aq) 2 H2O() + O2(g)
A partir da experiência acima descrita, é correto afirmar que:
(01) a velocidade da decomposição do H2O2(aq), em I e II, é a mesma.
(02) os íons Fe2+ se oxidam na 1ª etapa de I, sendo, portanto, oxidantes.
(04) na ausência de íons Fe2+, a decomposição do H2O2(aq) é mais lenta.
(08) na 2ª etapa de I, os íons Fe3+ são oxidantes.
(16) as etapas de I são mais rápidas que a etapa de II.
(32) em I, os íons Fe2+ não são consumidos nas reações.
As afirmativas corretas são:
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