(UFU - 2020 - 1ª FASE) Después de semanas con este nuevo virus, los muertos no llegan a mil. Es una gran pena y ojalá encuentren una solución rápidamente. Pero el hambre es la mayor pandemia global. Mueren unas 24.000 personas ¡cada día! por causas relacionadas con la falta de alimentos. Por suerte ha disminuido desde las 41.000 personas al día que morían hace veinte años.
Algo no cierra. La naturaleza es sabia y sobreabundante y, de hecho, permite que se produzca un 60% más de lo que la humanidad necesita para alimentarse. Insólitamente, en la producción de alimentos que no se comerán, a nivel global se utilizan 1.400 millones de hectáreas, y así se pierden anualmente 1.300 millones de toneladas métricas.
Ahora, ¿por qué no llegan a los desnutridos? Son varias las causas, pero las definitorias son los obstáculos que ponen los Estados. Después de todo, son el monopolio de la violencia — su poder de policía — y la violencia siempre destruye. Para empezar, los impuestos que cobran empobrecen, ya que son derivados hacia abajo subiendo precios o bajando salarios.
Disponível em: https://www.eltiempo.com/opinion/columnistas/alejandro-tagliavini/coronavirus-y-el-hambre-causada-por-el-estadocolumna-de-alejandro-a-tagliavini-460130> (Fragmento). Acesso em: 09 fev. 2020
Considera las siguientes afirmaciones sobre el texto.
I. Con la expresión “ojalá” y el uso del subjuntivo “encuentren”, el articulista expresa el deseo del descubrimiento de un medio de solucionar el asunto del coronavirus.
II. Con el tiempo verbal de “ha disminuido”, Tagliavini expresa que la disminución alcanza el momento de la escritura del texto y marca su posible continuación en el futuro.
III. Con la expresión “de hecho”, el articulista introduce la información que la naturaleza produce más de lo que necesitamos como contraria a las características de sabia y sobreabundante.
IV. Con la expresión “Ahora”, Tagliavini propone cuestionamientos que atenúan o suprimen las conclusiones que se pudiera obtener de las afirmaciones del párrafo anterior.
V. Con la preposición “hacia”, el columnista marca el punto final de la derivación de los impuestos, es decir, llega al punto más bajo posible, lo que es mejor para la población.
Son verdaderas las afirmaciones presentadas en
II, IV y V.
I, III y V.
II, III y IV.
I, II y IV.
Gabarito:
I, II y IV.
(UFU/MG)
Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.
Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.
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(UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.
“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.
A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)
(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”
Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.
Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.
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(Ufu 2016) O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.
O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.
Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.
Só afrouxa a rédea depois do gozo.
Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.
BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82
Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina
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(UFU - 2016 - 1ª FASE)
DIONISOS DENDRITES
Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas
Ramos nascem de seu peito
Pés percutem a pedra enegrecida
Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.
Acorre o vento ao círculo demente
O vinho espuma nas taças incendiadas.
Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços
Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas
E o vaticínio do tumulto à Noite –
Chegada do inverno aos lares
Fim de guerra em campos estrangeiros.
As bocas mordem colos e flancos desnudados:
À sombra mergulham faces convulsivas
Corpos se avizinham à vida fria dos valados
Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.
Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos
Mergulham no vórtice da festa consagrada.
E quando o Sol o ingênuo olhar acende
Um secreto murmúrio ata num só feixe
O louro trigo nascido das encostas.
SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.
Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso
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