(UFU - 2020 - 1ª FASE) Em uma aula experimental, a professora de Química propôs a seguinte atividade:
Etapa 01 1º. Adição de 150 mL de água em um béquer;
2º. Adição de algumas gotas de fenolftaleína;
3º. Adição de algumas gotas de hidróxido de amônio (solução de amônia);
4º. Registro do resultado em caderno.
Etapa 02
1º. À solução anterior, adição de uma pequena quantidade de sal de nitrato de amônio;
2º. Agitação com um bastão de vidro;
3º. Registro do resultado em caderno.
Assinale a alternativa que apresenta a melhor explicação para os resultados encontrados nas Etapas 01 e 02, respectivamente.
Alteração do pH da solução em função da fenolftaleína; promoção da intensificação da coloração rósea pela adição do sal.
Deslocamento de equilíbrio da reação da fenolftaleína na solução; aumento da taxa de desenvolvimento da reação química e mudança do pH.
Neutralização do efeito básico do hidróxido de amônio pela fenolftaleína; modificação do pH da solução e deslocamento do equilíbrio químico.
Formação de uma solução rósea devido à presença da fenolftaleína; alteração da coloração rósea após o deslocamento de equilíbrio químico.
Gabarito:
Formação de uma solução rósea devido à presença da fenolftaleína; alteração da coloração rósea após o deslocamento de equilíbrio químico.
Etapa 01 1º. Adição de 150 mL de água em um béquer;
2º. Adição de algumas gotas de fenolftaleína;
3º. Adição de algumas gotas de hidróxido de amônio (solução de amônia);
4º. Registro do resultado em caderno.
hidróxido de amônio é uma base, portanto a fenolftaleína torna a solução rosa.
Etapa 02
1º. À solução anterior, adição de uma pequena quantidade de sal de nitrato de amônio;
2º. Agitação com um bastão de vidro;
3º. Registro do resultado em caderno.
nitrato de amônio = NH4NO3:
Temos então mais NH4+, deslocando o equilíbrio para a formação do NH4OH, diminuindo a concentração do OH-, tirando a coloração rosa da solução.
a) Incorreto. Alteração do pH da solução em função da fenolftaleínaa fenolftaleína não sofre reação ela é um indicador ácido base; promoção da intensificação da coloração rósea pela adição do sal a cor rosa irá sumir, e não ficar mais forte.
b) Incorreto. Deslocamento de equilíbrio da reação da fenolftaleína na solução a fenolftaleína não sofre reação ela é um indicador ácido base; aumento da taxa de desenvolvimento da reação química e mudança do pH correto.
c) Incorreto. Neutralização do efeito básico do hidróxido de amônio pela fenolftaleínaa fenolftaleína não sofre reação ela é um indicador ácido base; modificação do pH da solução e deslocamento do equilíbrio químico correto.
d) Correto. Formação de uma solução rósea devido à presença da fenolftaleína; alteração da coloração rósea após o deslocamento de equilíbrio químico.
(UFU/MG)
Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.
Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.
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(UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.
“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.
A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)
(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”
Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.
Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.
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(Ufu 2016) O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.
O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.
Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.
Só afrouxa a rédea depois do gozo.
Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.
BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82
Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina
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(UFU - 2016 - 1ª FASE)
DIONISOS DENDRITES
Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas
Ramos nascem de seu peito
Pés percutem a pedra enegrecida
Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.
Acorre o vento ao círculo demente
O vinho espuma nas taças incendiadas.
Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços
Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas
E o vaticínio do tumulto à Noite –
Chegada do inverno aos lares
Fim de guerra em campos estrangeiros.
As bocas mordem colos e flancos desnudados:
À sombra mergulham faces convulsivas
Corpos se avizinham à vida fria dos valados
Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.
Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos
Mergulham no vórtice da festa consagrada.
E quando o Sol o ingênuo olhar acende
Um secreto murmúrio ata num só feixe
O louro trigo nascido das encostas.
SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.
Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso
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