(UFU - 2021 - 1ª fase) La relación entre la peste y el desorden social tiene una larga tradición en la literatura y la filosofía política. Las pestes son oportunidades inmejorables para activar metáforas que encubren prejuicios de larga tradición. Se utilizan para señalar anomalías que deben ser corregidas o sancionadas cuanto antes, pues amenazan por igual a culpables e inocentes. Allí radica su mayor problema. El desorden de unos cuantos provoca la ira divina que caerá sobre todos. Dios, al fin y al cabo, no se anda por las ramas. Tampoco la naturaleza: aquella otra divinidad inflexible, muy invocada en estos tiempos, que siempre está dispuesta a devolvernos los males que le provocamos.
Disponível em: https://www.eluniverso.com/opinion/2020/06/15/nota/7870587/covid-19-sus-metaforas/. Acesso em: 04 jun. 2021. (Adaptado)
De acordo com o artigo, a expressão “no se anda por las ramas” encerra a ideia de que Deus
deixa a cargo da natureza a solução.
está isento da responsabilidade da desordem.
é complacente com o sofrimento humano.
vai direto à resolução das anomalias.
Gabarito:
vai direto à resolução das anomalias.
a) Alternativa incorreta. O texto compara Deus e a natureza, não diz que um está subordinado ao outro.
b) Alternativa incorreta. O texto diz que Deus é inflexível e não o isenta da responsabilidade da desordem.
c) Alternativa incorreta. O texto diz que Deus castiga os humanos por suas ações.
d) Alternativa correta. Em "Dios, al fin y al cabo, no se anda por las ramas. Tampoco la naturaleza: aquella otra divinidad inflexible, muy invocada en estos tiempos, que siempre está dispuesta a devolvernos los males que le provocamos", percebe-se que Deus, assim como a natureza, é inflexível, e nos devolve em forma de anomalias o mal que fazemos.
(UFU/MG)
Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.
Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.
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(UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.
“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.
A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)
(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”
Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.
Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.
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(Ufu 2016) O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.
O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.
Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.
Só afrouxa a rédea depois do gozo.
Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.
BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82
Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina
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(UFU - 2016 - 1ª FASE)
DIONISOS DENDRITES
Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas
Ramos nascem de seu peito
Pés percutem a pedra enegrecida
Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.
Acorre o vento ao círculo demente
O vinho espuma nas taças incendiadas.
Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços
Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas
E o vaticínio do tumulto à Noite –
Chegada do inverno aos lares
Fim de guerra em campos estrangeiros.
As bocas mordem colos e flancos desnudados:
À sombra mergulham faces convulsivas
Corpos se avizinham à vida fria dos valados
Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.
Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos
Mergulham no vórtice da festa consagrada.
E quando o Sol o ingênuo olhar acende
Um secreto murmúrio ata num só feixe
O louro trigo nascido das encostas.
SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.
Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso
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