QUESTÃO ANULADA
(UFU - 2021 - MEDICINA)
Com malha rodoviária equivalente a cerca de 16% do somatório das rodovias estaduais, federais e municipais, Minas Gerais tem a maior malha rodoviária do Brasil, conforme apresentado no mapa acima. Sobre essa importante rede de transportes do estado mineiro, é INCORRETO afirmar que
(A) a Rodovia Fernão Dias (BR 381) é a principal ligação entre as regiões metropolitanas de Belo Horizonte e de São Paulo. Forma um dos mais importantes eixos de transporte de carga e de passageiros de todo o Brasil.
(B) a BR 262 liga o Triângulo Mineiro ao Espírito Santo. Devido à concentração de empresas atacadistas na região, é a principal rodovia de transporte de carga do estado.
(C) a Rio-Bahia (BR 116) forma um corredor viário que corta o Leste e o Noroeste de Minas Gerais, permitindo acesso ao Rio de Janeiro, ao Espírito Santo e à Bahia, servindo de elo entre as regiões Sul e Sudeste do Brasil com o Nordeste.
(D) a BR 040 liga Belo Horizonte à principal cidade-polo da região da Zona da Mata, Juiz de Fora, que abriga empresas automobilísticas, agroindustriais, moveleiras, metalúrgicas, cimenteiras, têxteis e produtoras de papel e de papelão.
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Marque a alternativa A.
Marque a alternativa A.
Marque a alternativa A.
Gabarito:
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QUESTÃO ANULADA
As alternativas A e D estão corretas. Porém, existem erros nas alternativas B e C, por esse motivo a questão foi anulada no gabarito oficial.
A alternativa B está incorreta pois considera a BR 262 a principal via de transporte de cargas do estado de Minas Gerais. Porém, a principal via de transporte em MG é a rodovia Fernão Dias, que conecta a Região Metropolitana de Belo Horizonte e a Região Metropolitana de São Paulo e possui forte trânsito de carros e caminhões vinculados ao setor agrícola e ferrífero.
A alternativa C está incorreta pois afirma que a BR 116 forma um corredor viário que corta o Noroeste do estado de Minas Gerais, porém, a BR 116 segue um trecho pela região Nordeste do estado. Sendo assim, sua localização no mapa está incorreta.
(UFU/MG)
Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.
Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.
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(UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.
“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.
A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)
(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”
Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.
Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.
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(Ufu 2016) O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.
O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.
Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.
Só afrouxa a rédea depois do gozo.
Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.
BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82
Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina
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(UFU - 2016 - 1ª FASE)
DIONISOS DENDRITES
Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas
Ramos nascem de seu peito
Pés percutem a pedra enegrecida
Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.
Acorre o vento ao círculo demente
O vinho espuma nas taças incendiadas.
Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços
Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas
E o vaticínio do tumulto à Noite –
Chegada do inverno aos lares
Fim de guerra em campos estrangeiros.
As bocas mordem colos e flancos desnudados:
À sombra mergulham faces convulsivas
Corpos se avizinham à vida fria dos valados
Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.
Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos
Mergulham no vórtice da festa consagrada.
E quando o Sol o ingênuo olhar acende
Um secreto murmúrio ata num só feixe
O louro trigo nascido das encostas.
SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.
Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso
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