(UFU - 2021 - MEDICINA)
Diferentemente de outros povos mesoamericanos, os maias não construíram um império unificado, tendo sua sociedade organizada em várias cidades-estados tais como: Tikal, Copán e Chichén-Itzá. Esses povos desenvolveram avançados conhecimentos nos campos da arquitetura, da escrita, da matemática e da astronomia.
Acerca das contribuições dos maias, é INCORRETO afirmar que esses
possuíam técnicas avançadas na construção de palanques, represas e obras de irrigação. Dessa forma, construíram a cidade de Tenochtitlán, que se encontrava no centro de um imenso lago e de lá controlavam seus territórios e cidades.
construíram pirâmides de formas e de tamanhos variados, utilizadas sobretudo como templos, nos quais se realizavam rituais religiosos, mas também serviam como observatórios astronômicos.
desenvolveram um complexo sistema de escrita, representado por uma combinação de desenhos que formavam símbolos. Cada um deles podia representar um determinado conceito, ideia ou mesmo silabas. Um dos registros mais famosos desse sistema de escrita é o chamado códice de Dresden.
com o auxílio de seus profundos conhecimentos matemáticos, criaram calendários bastante precisos, que eram utilizados tanto em rituais para prever dias bons e ruins quanto para orientar as melhores épocas para plantio e para colheita de determinados produtos agrícolas.
Gabarito:
possuíam técnicas avançadas na construção de palanques, represas e obras de irrigação. Dessa forma, construíram a cidade de Tenochtitlán, que se encontrava no centro de um imenso lago e de lá controlavam seus territórios e cidades.
a) possuíam técnicas avançadas na construção de palanques, represas e obras de irrigação. Dessa forma, construíram a cidade de Tenochtitlán, que se encontrava no centro de um imenso lago e de lá controlavam seus territórios e cidades.
Correta. Tenochtitlán era considerada a capital do Império Asteca.
b) Incorreta. As pirâmides maias eram dedicadas aos deuses, possuiam um templo em seu topo e eram utilizadas para observar astros.
c) Incorreta. Os maias desenvolveram diversos códices, entre eles o de Dresden.
d) Incorreta. O calendário Maia era deveras importante para a civilização, bem como seus conhecimentos matemáticos.
(UFU/MG)
Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.
Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.
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(UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.
“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.
A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)
(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”
Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.
Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.
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(Ufu 2016) O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.
O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.
Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.
Só afrouxa a rédea depois do gozo.
Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.
BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82
Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina
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(UFU - 2016 - 1ª FASE)
DIONISOS DENDRITES
Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas
Ramos nascem de seu peito
Pés percutem a pedra enegrecida
Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.
Acorre o vento ao círculo demente
O vinho espuma nas taças incendiadas.
Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços
Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas
E o vaticínio do tumulto à Noite –
Chegada do inverno aos lares
Fim de guerra em campos estrangeiros.
As bocas mordem colos e flancos desnudados:
À sombra mergulham faces convulsivas
Corpos se avizinham à vida fria dos valados
Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.
Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos
Mergulham no vórtice da festa consagrada.
E quando o Sol o ingênuo olhar acende
Um secreto murmúrio ata num só feixe
O louro trigo nascido das encostas.
SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.
Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso
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