Questão 73634

(UFU - 2021 - MEDICINA) 

TEXT A

Since Barack Obama was elected in 2008, the price of solar energy has fallen 78 percent, and the cost of wind energy has also fallen by 58 percent, thanks largely to technological advancements and economies of scale. In isolation, these numbers are not impressive. But what makes the differ ence is that the global economy grew by 3 percent in 2014 while world emissions remained flat. Cheaper alternative energy is the best hope the world has left. People are not willing to fundamentally change their lives for problems far off in the future, even ones as potentially catastrophic as climate change. To avoid the worst effects of climate change, alternative energies need to become as cheap and reliable as their carbon-emitting counterparts, and quickly.

TEXT B

The thoroughly modern phenomenon of cybercrime and economic espionage is estimated to cost the world more than $445 billion every year. And while it hasn’t happened yet, the fear that cyberattacks can spill over and trigger real-world conflicts remains an ongoing concern. A decade ago, the Pentagon had a stockpile of fewer than 50 drones; today it has an arsenal of about 7,000. The Pentagon estimates that China will build nearly 42,000 drones by 2023. Others will follow suit. Technology has given terrorist groups like ISIS an unparalleled platform to spread their messages of hate. The knowledge needed to build bombs in the comfort of your own home is now just a few short clicks away. Technology is capable of empowering every single individual in the world, even the worst of us.

Disponível em: <https://time.com/>. Acesso em: 16 maio 2021.

Much of today’s news coverage focusses on technological advancements and on how they might impact society. According to the Text A and Text B, we can state that

I. we should spend our time figuring out how to live without technology.

II. both texts A and B indicate we should learn how to live in this new world.

III. the main idea in these texts is that technology is neither good nor bad.

IV. text A focuses on how technology can help us save the planet.

V. text B introduces arguments on negative aspects of technology.

Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas corretas.

A

Apenas I e II.

B

Apenas IV e V.

C

Apenas II e III.

D

Apenas II e IV.

Gabarito:

Apenas IV e V.



Resolução:

I. Afirmativa incorreta. Nenhum dos textos afirma que deveríamos viver sem tecnologia. O primeiro a defende, enquanto o segundo mostra um ponto negativo dela, mas não diz, em momento algum, que ela é de todo desprezível.

II. Afirmativa incorreta​​​​​​​. Nenhum dos textos aborda o mundo como um novo mundo, mas eles ressaltam avanços (não mudanças bruscas) que tivemos nos últimos anos e suas consequências.

III. Afirmativa incorreta​​​​​​​. Ambos os textos funcionam para mostrar coisas que a tecnologia causou, mas eles não têm como objetivo nos mostrar que a tecnologia não é nem boa nem ruim (apesar de, quando colocados lado a lado, nos mostrem isso). Os dois textos trazem preocupações da sociedade contemporânea relacionadas à tecnologia.

IV. Afirmativa correta​​​​​​​. O primeiro texto mostra como a tecnologia pode ajudar na amenização das mudanças climáticas.

V. Afirmativa correta​​​​​​​. O segundo texto mostra como a tecnologia pode ser utilizada em guerras e afins.

Como as afirmativas corretas são IV e V, a alternativa a ser assinalada é a de letra B.



Questão 2399

(UFU/MG)

Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.

Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.

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Questão 2545

 (UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.

“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.

A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)

(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”

 

Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.

 

Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.

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Questão 3019

(Ufu 2016)  O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.

O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.

Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.

Só afrouxa a rédea depois do gozo.

Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.

 

BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82

 

 

Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina

 

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Questão 3021

(UFU - 2016 - 1ª FASE)

 

DIONISOS DENDRITES

Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas

Ramos nascem de seu peito

Pés percutem a pedra enegrecida

Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.

 

Acorre o vento ao círculo demente

O vinho espuma nas taças incendiadas.

Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços

Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas

E o vaticínio do tumulto à Noite –

Chegada do inverno aos lares

Fim de guerra em campos estrangeiros.

 

As bocas mordem colos e flancos desnudados:

À sombra mergulham faces convulsivas

Corpos se avizinham à vida fria dos valados

Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.

Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos

Mergulham no vórtice da festa consagrada.

 

E quando o Sol o ingênuo olhar acende

Um secreto murmúrio ata num só feixe

O louro trigo nascido das encostas.

 

SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.

 

Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso  

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