Questão 73691

(AFA - 2023)

 

Directions: Read Text VI and answer questions 12, 13, 14, 15 and 16 accordingly.

 

TEXT VI

          Elon Musk, the CEO of SpaceX and Tesla, caused
  something of a stir at the annual Air Force Association’s
  Air Warfare Symposium in Orlando, Florida. During an
  informal ‘fireside chat’ with Lt. Gen. John Thompson of
Space Command on Friday, Musk told a room packed
  with fighter pilots that “the fighter jet era has passed”.
  Now, Musk is renowned for finding soundbites for the
  media to hook onto, and also of causing calculated
  disruption in his target audience, but even by his
10  standards this is a well-baited line. What makes this such
  a bold and controversial statement?
          The contemporary battlefield is far more networked,
  complex, congested and lethal – it’s those that adapt that
  will survive. Simply being ‘a good stick’ will rapidly no
15  longer cut it in the hostile skies of the future.
          Musk’s main thrust is, however, that the human in
  the cockpit is the limiting factor in air combat now, not the
  advantage.
          Firstly, humans are awkward for aircraft designers to
20  accommodate. In a modern fighter the pilot sits on an
  ejection seat for emergency escape, needs an oxygen
  supply and air-conditioning to function at extremes of
  temperature and altitude, and requires flight controls and
  instruments to fly and fight the machine. All of these add
25  a significant amount of weight and cost into the aircraft.
  Moreover, having a transparent canopy to permit the crew
  to see out does little to improve signature management1
  as radar cross section and the chances of reflected sun
  glint all increase. The human also adds more weight,
30  especially when encumbered with flight kit such as
  helmet, NVGs, g-suit and flight planning and survival
  equipment. Traditionally, pilots sit toward the front of the
  aircraft to afford them the best view for take-off and
  landing, as well as air combat. This has implications on
35  aerodynamics, stealth1 design and weight distribution
  factors. In short, it can make the designers life a lot
  simpler if the pilot/crew are not in the aircraft.

 

(Extracted from https://www.forbes.com/. Accessed on March 03, 2022.)

 

Vocabulary:

1. Signature management and stealth: both terms refer to technology that reduces the likelihood of personnel, aircrafts, missiles, etc. being detected.

 

 

In the future, pilots will

A

be inconvenienced by flight helmets and survival equipment.

B

have to rely on other qualities besides technical prowess.

C

be considered the most important element in air combat.

D

have to make split-second life or death decisions.

Gabarito:

have to rely on other qualities besides technical prowess.



Resolução:

a) Alternativa incorreta. Segundo o texto, isso é o que acontece hoje, não o que irá acontecer no futuro.

b) Alternativa correta. Já que os pilotos, segundo o texto, não estarão mais nas aeronaves, eles precisam desenvolver outras habilidades para além das técnicas de controle delas.

c) Alternativa incorreta​​​​​​​. Na verdade, o texto indica que eles se tornarão obsoletos.

d) Alternativa incorreta​​​​​​​. Isso se refere ao presente, não ao futuro.



Questão 2230

(Epcar (Afa) 2015) Assinale a alternativa que analisa de maneira adequada a figura de linguagem utilizada.

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Questão 2245

(AFA - 2016)

TEXTO II
FAVELÁRIO NACIONAL

 Carlos Drummond de Andrade

Quem sou eu para te cantar, favela,
Que cantas em mim e para ninguém
a noite inteira de sexta-feira
e a noite inteira de sábado
E nos desconheces, como igualmente não te
conhecemos?
Sei apenas do teu mau cheiro:
Baixou em mim na viração,
direto, rápido, telegrama nasal
anunciando morte... melhor, tua vida.
...
Aqui só vive gente, bicho nenhum
tem essa coragem.
...
Tenho medo. Medo de ti, sem te conhecer,
Medo só de te sentir, encravada
Favela, erisipela, mal-do-monte
Na coxa flava do Rio de Janeiro.

Medo: não de tua lâmina nem de teu revólver
nem de tua manha nem de teu olhar.
Medo de que sintas como sou culpado
e culpados somos de pouca ou nenhuma irmandade.
Custa ser irmão,
custa abandonar nossos privilégios
e traçar a planta
da justa igualdade.
Somos desiguais
e queremos ser
sempre desiguais.
E queremos ser
bonzinhos benévolos
comedidamente
sociologicamente
mui bem comportados.
Mas, favela, ciao,
que este nosso papo
está ficando tão desagradável.
vês que perdi o tom e a empáfia do começo?
...

(ANDRADE, Carlos Drummond de, Corpo. Rio de Janeiro: Record, 1984)

Nos versos abaixo, percebe-se que foram utilizadas figuras de linguagem, enfatizando o sentimento do eu-lírico. Porém, há uma opção em que não se verifica esse fato. Assinale-a.

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Questão 2250

(AFA - 2015)

MULHER BOAZINHA

(Martha Medeiros)

     Qual o elogio que uma mulher adora receber1?
     2Bom, se você está com tempo, pode-se listar aqui uns setecentos: mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles físicos ou morais.
     Diga que ela é uma mulher inteligente3 , 4e ela irá com a sua cara.
     Diga que ela tem um ótimo caráter e um corpo que é uma provocação, e ela decorará o seu número.
     Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presença de espírito, da sua aura de mistério, de como ela tem classe: ela achará você muito observador e lhe dará uma cópia da chave de casa.
     5Mas não pense que o jogo está ganho6: manter o cargo vai depender da sua perspicácia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta.
     7Diga que ela cozinha melhor que a sua mãe, que ela tem uma voz que faz você pensar obscenidades, que 8ela é um avião no mundo dos negócios.
      Fale sobre sua competência, seu senso de oportunidade, seu bom gosto musical.
     Agora 9quer ver o mundo cair 10?
     Diga que ela é muito boazinha.
     Descreva aí uma mulher boazinha.
     Voz fina, roupas pastel, calçados rente ao chão.
     Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja, cuida dos sobrinhos nos finais de semana.
     Disponível, serena, previsível, nunca foi vista negando um favor.
     11Nunca teve um chilique.
      12Nunca colocou os pés num show de rock.
     É queridinha.
     Pequeninha.
     Educadinha.
     13Enfim, uma mulher boazinha.
     Fomos boazinhas por séculos.
     Engolíamos tudo e fingíamos não ver nada, ceguinhas.
     Vivíamos no nosso mundinho, 14rodeadas de panelinhas e nenezinhos.
     A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho.
     Passamos um tempão assim, comportadinhas, enquanto íamos alimentando um desejo incontrolável de virar a mesa.
     15Quietinhas, mas inquietas.
     16Até que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas.
     Ninguém mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes, estrelas, profissionais.
     Adolescentes não são mais brotinhos: são garotas da geração teen.
     Ser chamada de patricinha é ofensa mortal.
      Pitchulinha é coisa de retardada.
     Quem gosta de diminutivos, definha.
     Ser boazinha não tem nada a ver com ser generosa.
     17Ser boa é bom, ser boazinha é péssimo.
     As boazinhas não têm defeitos.
     Não têm atitude.
     Conformam-se com a coadjuvância.
     PH neutro.
     Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenções, é o pior dos desaforos.
     Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas, apressadas, é 18isso que somos hoje.
     Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmáticos.
     As “inhas” não moram mais aqui.
     Foram para o espaço, sozinhas.

(Disponível em: http://pensador.uol.com.br/frase/NTc1ODIy/ acesso em 28/03/14)

 

Leia os fragmentos abaixo:

Quietinhas, mas inquietas. (ref.15)
Ser boa é bom, ser boazinha é péssimo. (ref.17)

I. O grau superlativo absoluto sintético foi utilizado para estabelecer a diferença entre as mulheres boas e as boazinhas.

II. O paradoxo foi utilizado no primeiro fragmento para ressaltar a complexidade do comportamento feminino por meio da coexistência de aspectos opostos.

III. Ambos os fragmentos apresentam como recursos expressivos o jogo com palavras cognatas e o uso da adversidade.

Estão corretas as alternativas:

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Questão 2251

(Epcar (Afa) 2015) Assinale a alternativa que analisa de maneira adequada a figura de linguagem utilizada. 

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