(UFU - 2021 - MEDICINA)
“¿Dónde estás Natasha…?” grité desde la ventana de mi recámara en el segundo piso de nuestra casa en Princeton, N.J. Estabas abajo en el jardín, desde donde podía escuchar tu voz pero no te veía; tu voz de cuatro años se dejó oír en una mezcla de español e inglés: “Aquí estoy salting and brinking con Carlitos”.
En todas las casas que vivimos jugábamos a las escondidas, si tardaban en encontrarme, con voz cautelosa preguntaban “¿Dónde estás, Mami?” Yo les decía: “Estoy muy cerca…” Al encontrarme nos reíamos muchísimo.
Cuando Carlos se fue hace seis años, tuve un ataque de pánico: “¿Dónde estás? Quiero saber si estás bien ¿Estás contento? ¿Puedes verme desde donde estás? Mándame un mensaje.”
Cuando te fuiste en agosto, hace seis meses, volví a tener un ataque de pánico… “¿Dónde estás Natasha? ¿Dime dónde estás?”
De pronto te vi como en el cine, con un vestido blanco, pero distinto al que tenías cuando te fuiste. Sonriendo, intensa, impetuosa, como eres, me contestaste: “Ya estoy libre”.
Natasha dónde estás que te siento tan cerca… Los siento tan cerca a los dos…
Disponível em: http://www.jornadaveracruz.com.mx/Post.aspx?id=090804_192902_546. Acesso em: 13 fev. 2021. (Fragmento adaptado)
A) Explica por qué Natasha mezcla español e inglés.
B) ¿Cuál es el contexto de la pregunta “¿Dónde estás Natasha…?”, en el primer párrafo, y el de “¿Dónde estás Natasha? ¿Dime dónde estás?”, en el cuarto párrafo? Explica cómo has llegado a esa conclusión.
Gabarito:
Resolução:
(UFU/MG)
Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.
Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.
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(UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.
“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.
A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)
(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”
Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.
Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.
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(Ufu 2016) O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.
O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.
Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.
Só afrouxa a rédea depois do gozo.
Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.
BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82
Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina
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(UFU - 2016 - 1ª FASE)
DIONISOS DENDRITES
Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas
Ramos nascem de seu peito
Pés percutem a pedra enegrecida
Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.
Acorre o vento ao círculo demente
O vinho espuma nas taças incendiadas.
Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços
Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas
E o vaticínio do tumulto à Noite –
Chegada do inverno aos lares
Fim de guerra em campos estrangeiros.
As bocas mordem colos e flancos desnudados:
À sombra mergulham faces convulsivas
Corpos se avizinham à vida fria dos valados
Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.
Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos
Mergulham no vórtice da festa consagrada.
E quando o Sol o ingênuo olhar acende
Um secreto murmúrio ata num só feixe
O louro trigo nascido das encostas.
SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.
Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso
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