Questão 75027

(UFU - 2021 - MEDICINA)

There is no such thing as the united states. As an era of medical mask mandates draws to a close and we begin to ponder lessons learned, that one should top the list. Not to overstate the case. To our credit, we are a nation that has always united in times of national crisis. When Pearl Harbor was attacked, when the Russians launched Sputnik, when John Kennedy was murdered, when terrorists flew planes into skyscrapers, we ceased, albeit briefly, to be red or blue or black or white. We were Americans and, as such, we mourned together, sacrificed together, strove together, met the challenge together.

Let’s pass lightly over Rep. Marjorie Taylor Greene here because she seems — this is not a joke — to be a woman in dire need of psychiatric intervention. Suffice it to say, her recent equating of mask mandates to the slaughter of Jews during the Holocaust, while obviously offensive and absurd, is of a piece with how conservatives have consistently framed directives aimed at diminishing the COVID-19 pandemic.

From the former president to governors like Greg Abbott of Texas and Ron DeSantis of Florida, to media outlets like Fox “News” to angry mobs at the Michigan state capital, the right has chosen to resist every effort at managing a once-in-a-century health crisis as an invasion upon sacred personal liberty. This, from the people who mandated transvaginal ultrasounds for women seeking abortions and genital inspections for transgender girls playing soccer. Asked to wear masks as a matter of public safety, they tore their clothes apart, showed their anger publicly and moaned, “Nobody knows the trouble I’ve seen” as if possessed by Paul Robeson’s ghost. They complained about being oppressed with the self-righteous petulance of those who have never been oppressed a day in their lives.

ing us together. That is a depressing realization. It induces mixed emotions as the pandemic begins to recede. Maybe you wonder why anyone’s emotions would be mixed. After all, restaurants are reopening, theatrical movies are returning, smiles are visible again. It’s a good feeling, this promise that soon, we will be around people again. Yet, it is a feeling mixed by fresh recognition of just how divided America has become. We used to know how to forge common cause from national calamity. Apparently, we no longer do. This is the kind of thing that once brought Americans together.

Disponível em: <https://www.miamiherald.com>. Acesso em: 30 maio 2021

Based on the text, answer the following questions.

A) “The United States always unite in time of national crisis.” Is the statement above wright or wrong? Justify your answer.

B) Explain how the United States conservative right has reacted regarding national attempts to manage the pandemic.

Gabarito:

Resolução:



Questão 2399

(UFU/MG)

Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.

Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.

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Questão 2545

 (UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.

“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.

A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)

(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”

 

Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.

 

Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.

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Questão 3019

(Ufu 2016)  O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.

O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.

Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.

Só afrouxa a rédea depois do gozo.

Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.

 

BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82

 

 

Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina

 

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Questão 3021

(UFU - 2016 - 1ª FASE)

 

DIONISOS DENDRITES

Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas

Ramos nascem de seu peito

Pés percutem a pedra enegrecida

Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.

 

Acorre o vento ao círculo demente

O vinho espuma nas taças incendiadas.

Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços

Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas

E o vaticínio do tumulto à Noite –

Chegada do inverno aos lares

Fim de guerra em campos estrangeiros.

 

As bocas mordem colos e flancos desnudados:

À sombra mergulham faces convulsivas

Corpos se avizinham à vida fria dos valados

Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.

Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos

Mergulham no vórtice da festa consagrada.

 

E quando o Sol o ingênuo olhar acende

Um secreto murmúrio ata num só feixe

O louro trigo nascido das encostas.

 

SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.

 

Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso  

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