Questão 75028

(UFU - 2021 - MEDICINA)

Every 17 years, portions of the central, eastern and southern U.S. see a massive emergence of "periodical" cicadas. The largest of the many generations of cicadas, Brood X, will surface in May, creating a monstrous cacophony. It depends on the weather and latitude in the U.S. Ground temperatures trigger when the cicadas will come out. The cicadas rise up over a two-week period after the soil temperature has reached 65 degrees.Brood X is one of the largest and most broadly distribut ed groups of periodical cicadas. They can be found from northern Georgia to New York, west to the Mississippi River and in the Midwest. There can be as many as 1.5 million cicadas per acre, which brings the brood population into the trillions. Their lifespan is four to six weeks, and they will start to die off in late June into July. Some species show up every summer.

Unlike greenish, annual cicadas, periodical cicadas are known for their black bodies, clear wings and bold red eyes. They breathe through 10 pairs of spiracles, two of which are on the thorax; eight are on the abdomen. The antennae are short and bristly. They’re 1 to 2 inches long with a wingspan of 3 to 4 inches. Periodical cicadas are known for their earsplitting sounds, which are produced by the male of the species to attract females. Male cicadas contract ridged membranes on their abdomens to make the sound, which is amplified by their almost-hollow abdomens. Each species has its own sound, and the chorus can reach 90 to 100 decibels – as loud as a lawn mower.

The cicada has the longest life cycle of any insect. Periodical cicadas from Brood X have lived underground in wingless nymph form since 2004, about a foot or two down, feeding on sap from tree roots. Once they're mature, the brood will emerge, where they'll spend two to four weeks in late May and early June courting, mating, flying, driving people crazy and being eaten by everything. The adults will then lay their eggs in trees, which will hatch four to six weeks later.

Based on the text,

A) list at least five aspects that characterize a Brood X cicada.

B) describe the life cycle of a Brood X cicada.

Gabarito:

Resolução:



Questão 2399

(UFU/MG)

Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.

Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.

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Questão 2545

 (UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.

“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.

A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)

(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”

 

Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.

 

Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.

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Questão 3019

(Ufu 2016)  O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.

O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.

Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.

Só afrouxa a rédea depois do gozo.

Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.

 

BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82

 

 

Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina

 

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Questão 3021

(UFU - 2016 - 1ª FASE)

 

DIONISOS DENDRITES

Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas

Ramos nascem de seu peito

Pés percutem a pedra enegrecida

Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.

 

Acorre o vento ao círculo demente

O vinho espuma nas taças incendiadas.

Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços

Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas

E o vaticínio do tumulto à Noite –

Chegada do inverno aos lares

Fim de guerra em campos estrangeiros.

 

As bocas mordem colos e flancos desnudados:

À sombra mergulham faces convulsivas

Corpos se avizinham à vida fria dos valados

Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.

Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos

Mergulham no vórtice da festa consagrada.

 

E quando o Sol o ingênuo olhar acende

Um secreto murmúrio ata num só feixe

O louro trigo nascido das encostas.

 

SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.

 

Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso  

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