(UFU - 2022)
Uma professora de Biologia, na tentativa de realizar uma revisão de alguns mecanismos fisiológicos associados aos hormônios e ao sistema endócrino, ao sistema imune, à osmorregulação e excreção, e à circulação e trocas gasosas, formulou quatro afirmações.
Assinale a alternativa que apresenta a formulação INCORRETA.
Na resposta de luta ou fuga, a epinefrina aumenta o fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos e reduz o fluxo sanguíneo para os músculos lisos no sistema digestivo.
A produção de células de memória assegura que um receptor específico para um epítopo particular estará presente e que haverá mais linfócitos com essa especificidade do que em um hospedeiro que nunca tenha entrado em contato com o antígeno.
Os néfrons numerosos e os glomérulos bem desenvolvidos dos peixes de água doce produzem urina em taxa elevada, enquanto os néfrons em pequeno número e os glomérulos menores de peixes marinhos produzem urina em taxa baixa.
Quando você prende a respiração, a primeira alteração gasosa no sangue que aciona o impulso de respirar é a diminuição de CO2.
Gabarito:
Quando você prende a respiração, a primeira alteração gasosa no sangue que aciona o impulso de respirar é a diminuição de CO2.
Alternativa D.
Letra A: Correta. Em situações de susto ou fuga, o corpo irá produzir epinefrina através das supra renais, aumentando a irrigação dos musculos esqueléticos e reduzindo a irrigação nos musculos lisos do sistema digestório.
Letra B: Correta. O contato com agentes estranhos provoca o desenvolvimento e a produção de células de memória, aumentando a velocidade da produção de linfócitos caso haja um segundo contato.
Letra C: Correta. Peixes de água doce absorvem uma quantidade superior de água por osmose, fazendo com que seu sistema excretor seja adaptado para uma maior diurese em comparação aos peixes de água salgada, onde acontece o oposto.
Letra D: Incorreta. Ao prender a respiração, ocorre um aumento na concentração de gás carbônico, fazendo com que ocorra acidose, que aciona assim o impulso para respirar para que a concentração do gás diminua.
(UFU/MG)
Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.
Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.
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(UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.
“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.
A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)
(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”
Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.
Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.
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(Ufu 2016) O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.
O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.
Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.
Só afrouxa a rédea depois do gozo.
Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.
BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82
Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina
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(UFU - 2016 - 1ª FASE)
DIONISOS DENDRITES
Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas
Ramos nascem de seu peito
Pés percutem a pedra enegrecida
Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.
Acorre o vento ao círculo demente
O vinho espuma nas taças incendiadas.
Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços
Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas
E o vaticínio do tumulto à Noite –
Chegada do inverno aos lares
Fim de guerra em campos estrangeiros.
As bocas mordem colos e flancos desnudados:
À sombra mergulham faces convulsivas
Corpos se avizinham à vida fria dos valados
Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.
Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos
Mergulham no vórtice da festa consagrada.
E quando o Sol o ingênuo olhar acende
Um secreto murmúrio ata num só feixe
O louro trigo nascido das encostas.
SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.
Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso
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