Questão 77313

(UFU - 2022)

 

As a sleep coach, I regularly meet people who have “tried everything” to get more sleep. They have read every article on the subject and devoured every tip on the internet and then adjusted and readjusted their routines based on the advice they have found. Many of them are doing all the right things – spending time winding down before bed, curbing screen time, meditating – but still they struggle. The problem is that when it comes to sleep, unlike almost every other area of life, effort is not rewarded. In fact, it is actively punished. The more you try, the less you are likely to succeed. This is because sleep is a passive process, like breathing or digesting. It cannot be controlled and nothing we can do can force it to happen. If we can stop trying, sleep will naturally follow. But not trying to sleep is extremely hard, especially when you are exhausted and desperate. Instead, I get my clients to shift their attention towards the main causes of sleeplessness: lack of sleep drive and hyperarousal. Tackling these two factors (which happily respond very well to a bit of effort) can then create the right conditions to allow sleep to happen all on its own.

Disponível em: . Acesso em: 24 set. 2022.

 

Tome como base o texto acima e analise as afirmativas abaixo.

 

I. Dicas sobre como dormir melhor incluem a necessidade de diminuição do ritmo noturno e até mesmo o uso da TV.

II. Muitas pessoas com dificuldade para dormir seguem dicas da internet e ajustam suas rotinas, com bons resultados.

III. Esforçar-se para dormir pode, por vezes, se tornar um problema ao invés de contribuir para a solução.

IV. Apesar de o ato de dormir ser essencialmente um processo passivo, ele pode ser controlado com esforço.

V. O insone deveria focar nas causas principais que provocam a sua falta de sono e o estado de vigília.

 

Assinale a alternativa que apresenta apenas afirmativas corretas.

A

Apenas I e II.

B

Apenas II e IV.

C

Apenas I e III.

D

Apenas III e V.

Gabarito:

Apenas III e V.



Resolução:



Questão 2399

(UFU/MG)

Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.

Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.

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Questão 2545

 (UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.

“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.

A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)

(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”

 

Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.

 

Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.

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Questão 3019

(Ufu 2016)  O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.

O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.

Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.

Só afrouxa a rédea depois do gozo.

Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.

 

BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82

 

 

Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina

 

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Questão 3021

(UFU - 2016 - 1ª FASE)

 

DIONISOS DENDRITES

Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas

Ramos nascem de seu peito

Pés percutem a pedra enegrecida

Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.

 

Acorre o vento ao círculo demente

O vinho espuma nas taças incendiadas.

Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços

Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas

E o vaticínio do tumulto à Noite –

Chegada do inverno aos lares

Fim de guerra em campos estrangeiros.

 

As bocas mordem colos e flancos desnudados:

À sombra mergulham faces convulsivas

Corpos se avizinham à vida fria dos valados

Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.

Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos

Mergulham no vórtice da festa consagrada.

 

E quando o Sol o ingênuo olhar acende

Um secreto murmúrio ata num só feixe

O louro trigo nascido das encostas.

 

SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.

 

Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso  

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