Questão 77316

(UFU - 2022)

 

Early in life, it is most often delaying partnering and childbearing that increases solo-living. Living alone is also common in countries where rural youth migrate to urban centers for work and form their own household. Among young adults, men take longer to get married or move in with partners compared to women. In later life, the gender trend reverses dramatically, and women live alone two to four times more often than men across 113 countries looked at in one study. This can be explained by women living longer than men on average, resulting in more widows living alone. Increasing life expectancy, dissolution of partnerships and death of a partner tend to be the main drivers behind trends in elderly one person households.

Middle-aged adults’ solo-living is more complex. According to a Canadian panel survey, employed men and those living in vulnerable communities are less likely to stay living on their own compared to unemployed men and those living in less vulnerable communities, respectively. Among women, those with poor health and medium-level of education are more likely to live alone compared to women with excellent health and lower education.

In countries with high value placed on the individual, living alone is more common than countries with high value of family co‐residence. For example, in Sweden and across the Nordics living alone has become a norm through a “culture of individualism” and a welfare state which enables people to access affordable housing and public services independent of family support.

Disponível em: . Acesso em: 24 set. 2022.

 

Com base no texto, considere as afirmações abaixo.

 

I. Homens de meia idade desempregados e em comunidades menos vulneráveis tendem a viver sozinhos.

II. De acordo com um dos estudos, mulheres mais velhas vivem muito mais com a companhia de familiares.

III. Em alguns países, a cultura e a existência de políticas públicas favorecem viver sozinho.

IV. A migração da zona rural para as cidades contribui para o compartilhamento de habitação entre jovens.

V. Mulheres de meia idade com saúde comprometida vivem mais com companhia que outras mais saudáveis.

 

Assinale a alternativa que apresenta apenas afirmativas corretas, de acordo com o texto.

A

Apenas I e II.

B

Apenas I e III.

C

Apenas II e V.

D

Apenas III e IV.

Gabarito:

Apenas I e III.



Resolução:



Questão 2399

(UFU/MG)

Estou farto do lirismo comedido do lirismo bem comportado [...]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

BANDEIRA, Manuel. Libertinagem.

Em relação aos versos citados do poema “Poética” e à obra Libertinagem, de Manuel Bandeira, marque a assertiva INCORRETA.

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Questão 2545

 (UFU-2006) Leia o trecho seguinte, de Triste fim de Policarpo Quaresma, que reproduz um diálogo de Ricardo Coração dos Outros com Quaresma e D. Adelaide.

“Oh! Não tenho nada novo, uma composição minha. O Bilac conhecem? (...)quis fazer-me uma modinha, eu não aceitei; você não entende de violão, Seu Bilac.

A questão não está em escrever uns versos certos que digam coisas bonitas; o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja. (...)

(...) vou cantar a Promessa, conhecem? Não disseram os dois irmãos. (...)h! Anda por aí como as ‘Pombas’ do Raimundo.”

 

Lima Barreto. Triste fim de Policarpo Quaresma.

 

Parta do trecho lido para marcar a alternativa INCORRETA.

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Questão 3019

(Ufu 2016)  O jardim já vai se desmanchando na escuridão, mas Cristina ainda vê uma gravata (cinzenta?) saindo do bolso vermelho. Quer gritar de novo, mas a gravata cala a boca do grito, e já não adianta o pé querer se fincar no chão nem a mão querer fugir: o Homem domina Cristina e a mão dele vai puxando, o joelho vai empurrando, o pé vai castigando, o corpo todinho dele vai pressionando Cristina pra mata. Derruba ela no chão. Monta nela. O escuro toma conta de tudo.

O Homem aperta a gravata na mão feito uma rédea. Com a outra mão vai arrancando, vai rasgando, se livrando de tudo que é pano no caminho.

Agora o Homem é todo músculo. Crescendo.

Só afrouxa a rédea depois do gozo.

Cristina mal consegue tomar fôlego: já sente a gravata solavancando pro pescoço e se enroscando num nó. Que aperta. Aperta mais. Mais.

 

BOJUNGA, Lygia. O abraço. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2014. p. 82

 

 

Instantes derradeiros de O abraço, a passagem narra encontro de Cristina com o ‘Homem’. Levando-se em conta o enredo da obra até seu desenrolar nesses momentos finais, Cristina

 

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Questão 3021

(UFU - 2016 - 1ª FASE)

 

DIONISOS DENDRITES

Seu olhar verde penetra a Noite entre tochas acesas

Ramos nascem de seu peito

Pés percutem a pedra enegrecida

Cantos ecoam tambores gritos mantos desatados.

 

Acorre o vento ao círculo demente

O vinho espuma nas taças incendiadas.

Acena o deus ao bando: Mar de alvos braços

Seios rompendo as túnicas gargantas dilatadas

E o vaticínio do tumulto à Noite –

Chegada do inverno aos lares

Fim de guerra em campos estrangeiros.

 

As bocas mordem colos e flancos desnudados:

À sombra mergulham faces convulsivas

Corpos se avizinham à vida fria dos valados

Trêmulas tíades presas ao peito de Dionisos trácio.

Sussurra a Noite e os risos de ébrios dançarinos

Mergulham no vórtice da festa consagrada.

 

E quando o Sol o ingênuo olhar acende

Um secreto murmúrio ata num só feixe

O louro trigo nascido das encostas.

 

SILVA, Dora Ferreira da. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004. p. 42-43.

 

Ao evocar a mitologia, Dora Ferreira reativa em seu poema o mito de Dionisos. Nesse resgate do mito do deus Dionisos, o verso  

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