Questão 77712

(ENEM PPL - 2022)

 

Reciclagem de hábitos ajuda a enfrentar a crise

 

Todo início de ano as pessoas fazem uma lista de propósitos para serem perseguidos ao longo dos próximos 12 meses. Ao que tudo indica, o próximo ano será um período de extrema dificuldade. Reciclar pode ser uma alternativa.

Esse conceito — por ser muito abrangente — nos propicia uma reflexão. No dia a dia pessoal, dentro de casa, podemos reciclar roupas, sapatos, objetos de uso pessoal etc. Ou seja, ao adotarmos tal atitude, não gastamos o escasso e suado dinheiro disponível. Vale também minimizar desperdícios. A vantagem dessa “consciência ecológica” acaba por beneficiar o meio ambiente e também o bolso.

Reciclar hábitos é muito difícil. Quantos se lembram de apagar a luz quando deixam um ambiente? E de desligar o chuveiro quando estão se ensaboando?

Se estou desempregado ou com pouco dinheiro, não preciso ir à academia (e me endividar ainda mais) para cuidar da saúde. Caminhar pelos parques ou jardins pode ser uma alternativa. Quantas vezes nos deparamos com pessoas andando — ou correndo — nas ruas? Isso pode ser imitado. Não tem custo algum!

E nas finanças pessoais? Disciplina, disciplina. Reduzir o consumo desenfreado, os gastos desnecessários e pesquisar muito antes de comprar o que é realmente essencial: supermercado, farmácia etc. Na verdade, as compras passam por gestão. Se compro roupa nova (necessária), deixo para comprar sapato ou bolsa no mês que vem. Além de evitar o endividamento numa hora de emprego difícil e renda baixa, o planejamento de gastos torna-se essencial.

Quem consegue poupar R$ 10,00 por semana terá R$ 40,00 no final do mês. Ao longo do ano, terá acumulado quase R$ 500. Sem sofrimento. Não foi uma reciclagem de hábito?

CALIL, M. Disponível em: http://noticias.uol.com.br. Acesso em: 24 ago. 2017 (adaptado).

 

Para convencer o leitor de que a reciclagem de hábitos ajuda a enfrentar a crise, o autor desse texto

A

sugere o planejamento dos gastos familiares com o acompanhamento de um gestor.

B

revela o sofrimento ocasionado pela reciclagem de hábitos já arraigados na sociedade.

C

utiliza perguntas retóricas direcionadas a um público leitor engajado em causas ambientais.

D

apresenta sua preocupação em relação à dificuldade enfrentada pela indústria da reciclagem.

E

faz um paralelo entre os ganhos da reciclagem para o meio ambiente e para as finanças pessoais.

Gabarito:

faz um paralelo entre os ganhos da reciclagem para o meio ambiente e para as finanças pessoais.



Resolução:

a) Alternativa incorreta. Ele sugere uma gestão dos gastos, não o acompanhamento de um gestor nas finanças familiares.

b) Alternativa incorreta​​​​​​​. Na verdade, ele mostra que a reciclagem de hábitos é algo que deve ser trabalhado na sociedad, já que, hoje em dia, há uma grande valorização do consumismo.

c) Alternativa incorreta​​​​​​​. Na verdade, as perguntas são direcionadas justamente a quem não é envolvido com as causas ambientais.

d) Alternativa incorreta​​​​​​​. Na realidade, a preocupação apresentada é em relação à preservação do meio ambiente, não às dificuldades da indústria da reciclagem.

e) Alternativa correta​​​​​​​. O autor mostra ganhos pessoais aos quais se pode chegar com algumas estratégias de preservação do meio ambiente, ou seja, mostra os benefícios individuais que vêm com essas práticas, tentando convencer o leitor a adotá-las.



Questão 1828

(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!

O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.


A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva

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Questão 1831

(ENEM PPL - 2010) 

Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.

Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).

Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se 

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Questão 2707

 (ENEM PPL - 2010)

AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.

O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a 

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Questão 3051

(Enem PPL 2015)

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