(ENEM PPL - 2022)
Claude Monet, influenciado por Turner, passou a pintar temas que apresentassem fluidez. Para isso, ele fragmentou a imagem com pinceladas de cor pura, passando a retratar a impressão captada diante do modelo. Monet inspirava-se, por exemplo, no pôr do sol, na luminosidade do feno ou num jardim florido. Suas obras contêm a característica de dissociação das cores e gradação dos tons complementares. As tintas não eram misturadas na palheta, dessa forma, a luz emanada das manchas e das pinceladas coloridas impressionava a retina, formando novas cores.
Disponível em: http://professormarioartes.blogspot.com. Acesso em: 12 ago. 2012 (adaptado).
Diante dessa nova concepção artística, a cor é
composta por uma substância química que, sob a incidência de raios luminosos, absorve-os, refletindo para os nossos olhos os raios de tons vermelhos.
formada pelo equilíbrio óptico causado pela impressão simultânea de cores como magenta, ciano e amarelo, consideradas cores primárias.
imaterial e só se pode senti-la, passando a ser uma sensação provocada pela ação dos raios de luz sobre os nossos olhos.
resultante da mistura óptica de duas outras que estão presentes em sua composição de origem, causando um equilíbrio entre elas.
física, presente nos raios solares e na luz branca, sendo impossível perceber sua existência pela decomposição da luz solar.
Gabarito:
imaterial e só se pode senti-la, passando a ser uma sensação provocada pela ação dos raios de luz sobre os nossos olhos.
a) Alternativa incorreta. O texto não menciona substâncias químicas ou tons vermelhos exclusivamente.
b) Alternativa incorreta. O texto não cita que são cores primárias, mas cores complementares.
c) Alternativa correta. O texto mostra uma perspectiva artística em que as cores são dissociadas, colocadas de maneira pura no quadro e, portanto, a luz que incide sobre elas e reflete em nossos olhos causa essas impressões simultâneas.
d) Alternativa incorreta. Não há mais de uma cor na composição das cores utilizadas, já que elas são puras.
e) Alternativa incorreta. Na verdade, a existência é ressaltada, justamente por conta de Monet utilizar as pinceladas separadas.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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