(ENEM PPL - 2022)
Enquanto as tecnologias avançadas são desenvolvidas nos centros de poder, as reservas naturais estão localizadas nos países periféricos, ou em áreas não regulamentadas juridicamente. Esta é, pois, a base da disputa. Há três grandes eldorados naturais no mundo contemporâneo: a Antártida, que é um espaço dividido entre as grandes potências; os fundos marinhos, riquíssimos em minerais e vegetais, que são espaços não regulamentados juridicamente; e a Amazônia, região que está sob a soberania de estados nacionais, entre eles o Brasil.
BECKER, B. K. Geopolítica da Amazônia. Estudos Avançados, n. 53, 2005.
Um problema geopolítico contemporâneo que está em pauta na situação descrita no texto é o(a)
gestão e controle de territórios.
definição e normatização de fronteiras.
formação e consolidação de acordos militares.
assentamento e expansão de núcleos populacionais
planejamento e implantação de blocos econômicos.
Gabarito:
gestão e controle de territórios.
(A) Correta. Os três territórios citados possuem diferentes formas de gestão, o que implica também em diferentes formas de exploração dos recursos naturais. A "base da disputa" que a autora cita é, justamente, as áreas não regulamentadas juridicamente, que entram na disputa pelo controle do território.
(B) Incorreta. As fronteiras estão bem definidas, porém, o poder sobre a exploração em cada território varia.
(C) Incorreta. Os acordos militares já existem, no caso da Antártida, por exemplo, assinado em 1959, quando os países se comprometeram a não anexar nenhum pedaço do continente como sua posse. Dessa forma, esse não é um problema atual.
(D) Incorreta. A expansão de núcleos populacionais não é um problema, tendo em vista que 2 dos 3 territórios citados não possuem possibilidade de ocupação permanente (Antártida e fundos marinhos).
(E) Incorreta. O planejamento de blocos econômicos não é um problema, tendo em vista que a exploração dos recursos naturais pode acontecer com ou sem eles.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
Ver questão
(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
Ver questão