(ENEM PPL - 2022)
A sociedade burguesa moderna, que surgiu do declínio da sociedade feudal, não aboliu os antagonismos de classes. Não fez senão estabelecer novas classes, novas condições de opressão, novas formas de luta em lugar das anteriores. Entretanto, a nossa época, a época da burguesia, caracteriza-se por ter simplificado os antagonismos de classe. Toda a sociedade está se dividindo, cada vez mais, em dois grandes campos hostis, em duas grandes classes em confronto direto: a burguesia e o proletariado.
MARX, K.; ENGELS, F. O manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Boitempo, 2010 (adaptado).
Típico de sociedades urbanas industriais, o conflito social apresentado no texto é uma consequência da
imposição de políticas neoliberais.
exploração da propriedade privada.
implantação da abertura comercial.
repressão de movimentos sindicais.
consolidação da democracia representativa.
Gabarito:
exploração da propriedade privada.
a) imposição de políticas neoliberais.
Incorreto. A imposição de políticas neoliberais pode ter um impacto sobre a distribuição de riqueza, mas não é a causa direta do conflito de classes.
b) exploração da propriedade privada.
Correto. Isso ocorre porque a burguesia, como classe proprietária dos meios de produção, tem o poder de explorar o trabalho do proletariado, que vende sua força de trabalho em troca de salário. Essa relação de exploração gera conflitos, já que a burguesia busca maximizar seus lucros, enquanto o proletariado busca melhores condições de trabalho e salários mais justos.
c) implantação da abertura comercial.
Incorreto. A implantação da abertura comercial também pode ter consequências econômicas e sociais, mas não é a causa do conflito de classes.
d) repressão de movimentos sindicais.
Incorreto. A repressão de movimentos sindicais pode ser uma consequência do conflito de classes, mas não é a causa direta.
e) consolidação da democracia representativa.
Incorreto. A consolidação da democracia representativa pode ter impacto sobre a organização da sociedade, mas não é a causa do conflito de classes.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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