Questão 77882

(ENEM PPL- 2014)

Maria da Penha

 

Você não vai ter sossego na vida, seu moço

Se me der um tapa

Da dona “Maria da Penha”

Você não escapa

O bicho pegou, não tem mais a banca

De dar cesta básica, amor

Vacilou, tá na tranca

Respeito, afinal, é bom e eu gosto

[...]

Não vem que eu não sou

Mulher de ficar escutando esculacho

Aqui o buraco é mais embaixo

A nossa paixão já foi tarde

[...]

Se quer um conselho, não venha

Com essa arrogância ferrenha

Vai dar com a cara

Bem na mão da “Maria da Penha”

ALCIONE. De tudo o que eu gosto. Rio de Janeiro: Indie; Warner, 2007.

 

A letra da canção faz referência a uma iniciativa destinada a combater um tipo de desrespeito e exclusão social associado, principalmente, à(s)

A

mudanças decorrentes da entrada da mulher no mercado de trabalho.

B

formas de ameaça doméstica que se restringem à violência física.

C

relações de gênero socialmente construídas ao longo da história.

D

violência doméstica contra a mulher relacionada à pobreza.

E

ingestão excessiva de álcool pelos homens.

Gabarito:

relações de gênero socialmente construídas ao longo da história.



Resolução:

c) Correta. relações de gênero socialmente construídas ao longo da história.
O principal foco da canção são questões que envolvem relações de gênero, principalmente sobre o tópico da violência contra a mulher, que são estabelecidas mediante construções sociais ao longo da história.

 

a) Incorreta. mudanças decorrentes da entrada da mulher no mercado de trabalho.
A questão do mercado de trabalho não são envolvidas na canção.

b) Incorreta. formas de ameaça doméstica que se restringem à violência física.
A própria canção amplia a ameaça doméstica para o nível verbal.

d) Incorreta. violência doméstica contra a mulher relacionada à pobreza.
A pobreza não é um tópico específico da canção.

e) Incorreta. ingestão excessiva de álcool pelos homens.
Não há qualquer relação com a canção.



Questão 1828

(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!

O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.


A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva

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Questão 1831

(ENEM PPL - 2010) 

Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.

Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).

Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se 

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Questão 2707

 (ENEM PPL - 2010)

AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.

O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a 

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Questão 3051

(Enem PPL 2015)

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