(Fgv 2007) Inclinando-se em 45° um copo cilíndrico reto de altura 15 cm e raio da base 3,6 cm, derrama-se parte do líquido que completava totalmente o copo, conforme indica a figura.
Admitindo-se que o copo tenha sido inclinado com movimento suave em relação à situação inicial, a menor quantidade de líquido derramada corresponde a um percentual do líquido contido inicialmente no copo de
Gabarito:
24%.
Resolução:
RESOLUÇÃO 2:
FIGURA 1:
FIGURA 2:
Da segunda figura percebemos que, dado que o ângulo que o eixo vermelho faz com o eixo preto na primeira figura é 45º, os sólidos pintados de verde e de vermelho possuem mesmo volume. Isto porque, como o sólido pintado de vermelho é simétrico ao sólido pintado de verde, já que tanto o raio e a altura dos dois sólidos são r e 2r, respectivamente, então a gente pode dizer que cada sólido desse possui volume V.
Agora, nós podemos calcular o volume do cilindro menor presente na segunda figura, obtido do sólido pintado de cinza. A altura é H - 2r = 15 cm - 2*3,6 cm = 15 cm - 7,2 cm = 7,8 cm. A base possui área igual a . Logo, o volume desse cilindro é
Volume cilindro pequeno = base x altura = 12,96 * 7,8 = 101,088 cm3.
Agora nós podemos calcular o volume V de cada sólido, tanto o vermelho quanto o verde.
O volume do cilindro grande, com altura H = 15 cm e raio r = 3,6 cm, é igual ao volume do cilindro pequeno cinza mais os dois volumes dos sólidos verde e vermelho, logo:
Volume cilindro grande = Volume cilindro pequeno + V + V = 101,088 + 2V. Como Volume cilindro grande = H * r2 = 15 * * 3,62 = 194,4 cm3. Dessa forma:
194,4 = 101,088 + 2V => 2V = 194,4 - 101,088 => 2V = 93,312 => V = 46,656 cm3.
Como queremos a proporção do volume derramado, que é o volume V, dividimos V por Volume cilindro grande:
razão = V / Volume cilindro grande = 46,656 cm3/ 194,4 cm3 => razão = 0,24 = 24%.
A Letra D é correta.
(FGV - 2005)
Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".
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(FGV - 2008)
No plural, a frase - Imposto direto sobre o contracheque era coisa, salvo engano, inexistente. - assume a seguinte forma:
Com a sociedade de consumo nasce a figura do contribuinte. Tanto quanto a palavra consumo ou consumidor, a palavra contribuinte está sendo usada aqui numa acepção particular. No capitalismo clássico, os impostos que recaíam sobre os salários o faziam de uma forma sempre indireta. Geralmente, o Estado taxava os gêneros de primeira necessidade, encarecendo-os. Imposto direto sobre o contra-cheque era coisa, salvo engano, inexistente. Com o advento da sociedade de consumo, contudo, criaram-se as condições políticas para que o imposto de renda afetasse uma parcela significativa da classe trabalhadora. Quem pode se dar ao luxo de consumir supérfluos ou mesmo poupar, pode igualmente pagar impostos.
Fernando Haddad, Trabalho e classes sociais. Em: Tempo Social, outubro de 1997.
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(FGV - 2008)
Assinale a alternativa em que a mudança da posição do adjetivo no texto altera o sentido da frase.
ESTAMOS CRESCENDO DEMAIS?
O nosso "complexo de vira-lata" tem múltiplas facetas. Uma delas é o medo de crescer. Sempre que a economia brasileira mostra um pouco mais de vigor, ergue-se, sinistro, um coro de vozes falando em "excesso de demanda" "retorno da inflação" e pedindo medidas de contenção.
O IBGE divulgou as Contas Nacionais do segundo trimestre de 2007. Não há dúvidas de que a economia está pegando ritmo. O crescimento foi significativo, embora tenha ficado um pouco abaixo do esperado. O PIB cresceu 5,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A expansão do primeiro semestre foi de 4,9% em comparação com igual período de 2006.(...)
A turma da bufunfa não pode se queixar. Entre os subsetores do setor serviços, o segmento que está "bombando" é o de intermediação financeira e seguros - crescimento de 9,6%. O Brasil continua sendo o paraíso dos bancos e das instituições financeiras.
Não obstante, os porta-vozes da bufunfa financeira, pelo menos alguns deles, parecem razoavelmente inquietos. Há razões para esse medo? É muito duvidoso. Ressalva trivial: é claro que o governo e o Banco Central nunca podem descuidar da inflação. Se eu fosse cunhar uma frase digna de um porta-voz da bufunfa, eu diria (parafraseando uma outra máxima trivializada pela repetição): "O preço da estabilidade é a eterna vigilância".
Entretanto, a estabilidade não deve se converter em estagnação. Ou seja, o que queremos é a estabilidade da moeda nacional, mas não a estabilidade dos níveis de produção e de emprego.
A aceleração do crescimento não parece trazer grande risco para o controle da inflação. Ela não tem nada de excepcional.
O Brasil está se recuperando de um longo período de crescimento econômico quase sempre medíocre, inferior à média mundial e bastante inferior ao de quase todos os principais emergentes. O Brasil apenas começou a tomar um certo impulso. Não vamos abortá-lo por medo da inflação.
(Folha de S.Paulo, 13.09.2007. Adaptado)
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