(ENEM PPL - 2023)
O fim da história
Não creio que o tempo | |
Venha comprovar | |
Nem negar que a História | |
Possa se acabar | |
Basta ver que um povo | |
Derruba um czar | |
Derruba de novo | |
Quem pôs no lugar | |
É como se o livro dos tempos pudesse | |
Ser lido trás pra frente, frente pra trás | |
Vem a História, escreve um capítulo | |
Cujo título pode ser “Nunca Mais” | |
Vem o tempo e elege outra história, que escreve | |
Outra parte, que se chama “Nunca É Demais” | |
“Nunca Mais”, “Nunca É Demais”, “Nunca Mais” | |
“Nunca É Demais”, e assim por diante, tanto faz | |
Indiferente se o livro é lido | |
De trás pra frente ou lido de frente pra trás. | |
GILBERTO GIL. In: Parabolicamará. Rio de Janeiro: WEA, 1991. |
Considerando-se o jogo de oposições presente nessa letra de canção, infere-se que a narrativa histórica
está sujeita a diferentes interpretações.
é construída pela relação causa e efeito.
sucede-se em espaços de tempo cíclicos.
limita-se a fatos relevantes de um grupo social.
desenvolve-se em torno de uma mesma temática.
Gabarito:
sucede-se em espaços de tempo cíclicos.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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