Questão 8351

(UFF - 2012)

Uma amostra de oxalato de sódio puro, pesando 0,268 g, é dissolvida em água. Adiciona-se ácido sulfúrico e a solução é titulada a 70 °C, requerendo 40,00 mL de uma solução de permanganato de potássio. O ponto final da titulação é ultrapassado e uma titulação do excesso é realizada, gastando-se para a operação 5,00 mL de solução de ácido oxálico 0,2 mol/L. A reação que se processa, não balanceada, é:

C2O42- + MnO4- + H+ → Mn2+ + CO2 + H2O

Pode-se afirmar que a molaridade da solução de permanganato de potássio é
Dados: C = 12; 1; O = 16; Na=23.

A

0,01.

B

0,02.

C

0,03.

D

0,05.

E

0,08.

Gabarito:

0,03.



Resolução:

Balanceando a reação, temos:

> quem oxida é o C, cada C vai de NOX = 3+ para NOX= 4+, então para cada C2O42- que reage temos uma perda de 2 elétrons.

> quem reduz é o Mn, cada Mn vai de NOX = 7+ para NOX = 2+, então para cada MnO4- que reage temos um ganho de 5 elétrons.

Logo, para o balanceamento eletrônico, temos que 5 C2O42-  deve reagir com 2 MnO4-.

5 C2O42- + 2 MnO4- + 16 H+  →  2 Mn2+ + 10 CO2 + 8 H2O

Calculando o número de mol n de oxalato que reage totalmente, temos:

n_{Na_2C_2O_4} = frac{m_{Na_2C_2O_4}}{MM_{Na_2C_2O_4}} = frac{0,268 g}{134 g/mol} = 0,002 mol

n_{H_2C_2O_4} = [H_2C_2O_4]cdot V_{H_2C_2O_4} = 0,2 mol/L cdot 5 cdot 10^{-3} L = 0,001 mol

Então o número de mol de oxalato que reage é 0,002 + 0,001 = 0,003 mol.

Sabemos que 5 oxalatos reagem estequiometricamente com 2 permanganatos, então temos a regra de três:

5 C2O42-  ------  2 MnO4- 

0,003 mol C2O42-  ----- nMnO4- 

Resolvendo, temos que nMnO4- = 0,0012 mol.

Por fim, temos que nMnO4- = [MnO4-]*VMnO4- , então 0,0012 mol = [MnO4-]* 40*10-3 L, então [MnO4-]​​​​​​​ = 0,03 mol/L.

 



Questão 1829

 (Uff 2012)

 

TEXTO I

A Rede Veia Luiz Queiroga e Cel. Ludugero

Eu tava com a Felomena

Ela quis se refrescar

O calor tava malvado

Ninguém podia aguentar

Ela disse meu Lundru

Nós vamos se balançar

A rede veia comeu foi fogo

Foi com nois dois pra lá e pra cá

Começou a fazer vento com nois dois a palestrar

Filomena ficou beba de tanto se balançar

Eu vi o punho da rede começar a se quebrar

A rede veia comeu foi fogo

Só com nois dois pra lá e pra cá

A rede tava rasgada e eu tive a impressão

Que com tanto balançado nois terminava no chão

Mas Felomena me disse, meu bem vem mais pra cá

A rede veia comeu foi fogo

Foi com nois dois pra lá e pra cá

Disponível em http://www.luizluagonzaga.mus.br/index.php? option=com_content&task=view&id=&&&Itemid= 103 Acessado em: 02 ago 2011.


TEXTO II

Pescaria Dorival Caymmi

Ô canoeiro, bota a rede, bota a rede no mar ô canoeiro, bota a rede no mar.

Cerca o peixe, bate o remo, puxa a corda, colhe a rede, ô canoeiro, puxa a rede do mar.

Vai ter presente pra Chiquinha ter presente pra laiá, canoeiro, puxa a rede do mar.

Cerca o peixe, bate o remo, puxa a corda, colhe a rede, ô canoeiro, puxa a rede do mar.

Louvado seja Deus, ó meu pai.

Disponível em: http://www.miltonnascimento.com.br/#/obra. Acessado em: 02 ago 2011.


TEXTO III

A Rede Lenine e Lula Queiroga

Nenhum aquário é maior do que o mar

Mas o mar espelhado em seus olhos

Maior me causa o efeito

De concha no ouvido

Barulho de mar

Pipoco de onda

Ribombo de espuma e sal

Nenhuma taça me mata a sede Mas o sarrabulho me embriaga Mergulho na onda vaga E eu caio na rede, Não tem quem não caia E eu caio na rede, Não tem quem não caia

Às vezes eu penso que sai dos teus olhos o feixe De raios que controla a onda cerebral do peixe

Nenhuma rede é maior do que o mar Nem quando ultrapassa o tamanho da Terra Nem quando ela acerta, Nem quando ela erra Nem quando ela envolve todo o Planeta

Explode e devolve pro seu olhar O tanto de tudo que eu tô pra te dar Se a rede é maior do que o meu amor Não tem quem me prove Se a rede é maior do que o meu amor Não tem quem me prove

Disponível em: http://www.lenine.com.br/faixa/a-rede-1 Acessado em: 02 ago 2011.


TEXTO IV

Nina Chico Buarque

Nina diz que tem a pele cor de neve

E dois olhos negros como o breu Nina diz que, embora nova

Por amores já chorou

Que nem viúva Mas acabou, esqueceu

Nina adora viajar, mas não se atreve

Num país distante como o meu

Nina diz que fez meu mapa

E no céu o meu destino rapta

O seu

Nina diz que se quiser eu posso ver na tela

A cidade, o bairro, a chaminé da casa dela

Posso imaginar por dentro a casa

A roupa que ela usa, as mechas, a tiara

Posso até adivinhar a cara que ela faz

Quando me escreve

Nina anseia por me conhecer em breve

Me levar para a noite de Moscou

Sempre que esta valsa toca

Fecho os olhos, bebo alguma vodca

E vou

Disponível em: http://www.chicobuarque.com.br/construcao/mestre.asp?pg=nina_2011.htm

 

Uma língua varia em função de aspectos sociais, localização geográfica e uso de diferentes registros, ligados às situações de comunicação.

Marque a alternativa que analisa corretamente a ocorrência de variação linguística nos textos

Ver questão

Questão 2696

(UFF - 2010)

A DESCOBERTA DA AMÉRICA E A BARBÁRIE DOS CIVILIZADOS

– A conquista da América pelos europeus foi uma tragédia sangrenta. A ferro e fogo! Era a divisa dos cristianizadores. Mataram à vontade, destruíram tudo e levaram todo ouro que havia.
Outro espanhol, de nome Pizarro, fez no Peru coisa idêntica com os incas, um povo de civilização muito adiantada que lá existia. Pizarro chegou e disse ao imperador inca que o papa havia dado aquele país aos espanhóis e ele viera tomar conta. O imperador inca, que não sabia quem era o papa, ficou de boca aberta, e muito naturalmente não se submeteu. Então Pizarro, bem armado de canhões conquistou e saqueou o Peru.
– Mas que diferença há, vovó, entre estes homens e aquele Átila ou aquele Gengis-Cã que marchou para o ocidente com os terríveis tártaros, matando, arrasando e saqueando tudo?
– A diferença única é que a história é escrita pelos ocidentais e por isso torcida a nosso favor.

     Vem daí considerarmos como feras aos tártaros de Gengis-Cã e como heróis com monumentos em toda parte, aos célebres “conquistadores” brancos. A verdade, porém, manda dizer que tanto uns como outros nunca passaram de monstros feitos da mesmíssima massa, na mesmíssima forma. Gengis-Cã construiu pirâmides enormes com cabeças cortadas aos prisioneiros. Vasco da Gama encontrou na Índia vários navios árabes carregados de arroz, aprisionou-os, cortou as orelhas e as mãos de oitocentos homens da equipagem e depois queimou os pobres mutilados dentro dos seus navios.

Monteiro Lobato, História do mundo para crianças. Capítulo LX

 

Monteiro Lobato narra a história das civilizações sob um ponto de vista crítico contrário à tradição ocidental, evidenciando as diferenças de comportamento entre as civilizações.

Assinale a opção que exemplifica a disparidade das visões no encontro histórico de civilizações diferentes.

Ver questão

Questão 2917

(Uff 2007)

 

A temática sobre a diversidade da Baía de Guanabara tem motivado a criação de textos em linguagem verbal e linguagem não-verbal, produzindo sentidos crítico, humorístico, poético, informativo etc.

Assinale, na sequência de textos verbais e não-verbais, APENAS aquele que é PREDOMINANTEMENTE INFORMATIVO.

Ver questão

Questão 2938

 (UFF-RJ-2006)

 Assinale a opção que DIVERGE da atitude do eu-lírico no poema
.

Ver questão