Questão 40954

(UNICENTRO 2012)

Sobre a crise da razão, analise as afirmativas, marcando com V as verdadeiras e com F, as falsas.

( ) A crise da razão é também uma crise da subjetividade.

( ) A Filosofia dos frankfurtianos não se insere no contexto da crise da razão.

( ) A descrença na razão iluminista é um dos pilares da crise da razão ocidental.

( ) A Fenomenologia é uma filosofia gestada no contexto da crise da razão ocidental.

( ) O pensamento de Foucault não se insere no contexto da crise da razão ocidental.

Após análise dessas afirmativas, a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo, é a

A

V V F F F

B

F V F V F

C

V F V V F

D

F F V F V

E

V F V F F

Gabarito:

V F V V F



Resolução:

1 - Verdadeiro: A crise da razão é também uma crise da subjetividade pois uma vez que a noção de uma razão instrumental, advinda do Iluminismo, que parte do princípio de que tudo pode a partir do momento em que deseja conhecer para então dominar aquele conhecimento, criou nos indivíduos uma sensação de "império da razão" sobre tudo. Percebido que a própria razão, o próprio conhecimento que deveria ser utilizado para nos ajudar e facilitar nossa vida se volta contra nós (produção de armas ou o advento da radioatividade, por exemplo), os indivíduos se vêem descrentes na única coisa que lhes dava alguma base, uma vez que o processo de racionalização do mundo, como bem explorado por Weber, causa um desencantamento do mundo, fazendo com que as pessoas percam sua subjetividade para apostar num mundo mais objetivo, racional, lógico e preciso. 

2 - Falso: A filosofia dos frankfurtianos se insere no contexto da discussão da crise da razão, tendo Adorno e Horkheimer como seus maiores expoentes, propondo inúmeras discussões sobre a temática. 

3 - Verdadeiro: A crise da razão ao qual nos referimos é a crise da razão instrumental, concepção que foi construída a partir do Iluminismo que trata-se da estrutura de pensamento que privilegia a utilidade da ação e que considera os objetos como meios para alcançar um determinado fim. Uma vez que esta acepção é de origem iluminista, a descrença na razão iluminista é um dos pilares da crise da razão ocidental.

4 - Verdadeiro: Autores que discutem a fenomenologia se inserem no contexto da crise da razão ocidental, tais quais Husserl, Heidegger, Sartre, entre outros.

5 - Falso: Foucault propõe discussões que centram na temática da crise da razão ocidental. 



Questão 14563

(Unicentro 2012) A passagem do Mito ao Logos na Grécia antiga foi fruto de um amadurecimento lento e processual. Por muito tempo, essas duas maneiras de explicação do real conviveram sem que se traçasse um corte temporal mais preciso. Com base nessa afirmativa, é correto afirmar:

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Questão 14594

(Unicentro 2010)

      “Os poemas homéricos têm por fundamento uma visão de mundo clara e coerente. Manifestam-na quase a cada verso, pois colocam em relação com ela tudo quanto cantam de importante – é, antes de mais nada, a partir dessa relação que se define seu caráter particular. Nós chamamos de religiosa essa cosmovisão, embora ela se distancie muito da religião de outros povos e tempos. Essa cosmovisão da poesia homérica é clara e coerente. Em parte alguma ela enuncia fórmulas conceituais à maneira de um dogma; antes se exprime vivamente em tudo que sucede, em tudo que é dito e pensado. E embora no pormenor muitas coisas resultem ambíguas, em termos amplos e no essencial, os testemunhos não se contradizem. É possível, com rigoroso método, reuni-los, ordená-los, fazer lhes o cômputo, e assim eles nos dão respostas explícitas às questões sobre a vida e a morte, o homem e Deus, a liberdade e o destino (...).”

OTTO. Os deuses da Grécia: a imagem do divino na visão do espírito grego. 1ª Ed., trad. [e prefácio] de Ordep Serra. – São Paulo: Odysseus Editora, 2005 - p. 11.

Com base no texto, e em seus conhecimentos sobre a função dos mitos na Grécia arcaica, assinale a alternativa correta.

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Questão 14605

(Unicentro 2010) Leia o fragmento de um texto pré-socrático:
“Ainda outra coisa te direi. Não há nascimento para nenhuma das coisas mortais, como não há fim na morte funesta, mas somente composição e dissociação dos elementos compostos: nascimento não é mais do que um nome usado pelos homens”.
(EMPÉDOCLES. Apud ARANHA/ MARTINS. Filosofando: Introdução à Filosofia. 3ª Ed., São Paulo: Moderna, 2006 - p. 86.)


A respeito da relação entre mythos e logos (razão) no início da filosofia grega, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.
I. O fragmento acima denota a “luta de forças” opostas na massa dos membros humanos, que ora unem-se pelo amor – no início todos os membros que atingiram a corporeidade da vida florescente –, ora divididos pela força da discórdia, erram separados nas linhas da vida. Assim ocorre também com todos os outros seres na natureza.
II. A verdade filosófica apresenta-se no pensamento de Empédocles através de uma estrutura lógica muito distante da “verdade” expressa nos relatos míticos dos gregos arcaicos.
III. Nascimento e morte, no texto de Empédocles, são apresentados por meio de representações míticas que o filósofo retira de uma tradição religiosa presente ainda em seu tempo. Essas imagens, consequentemente, se transpõem, sem deixarem de ser místicas, em uma filosofia que quer captar a verdadeira essência da realidade física.
IV. O fragmento denota continuidade do pensamento mítico no início da filosofia, pois estão presentes ainda o uso de certas estruturas comuns de explicação.

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Questão 14644

(UNICENTRO - 2012)

Sobre o pensamento socrático, analise as afirmativas e marque com V, as verdadeiras e com F, as falsas.

( ) Sócrates é autor da obra Ética a Nicômaco.
( ) O pensamento socrático está escrito em hebraico.
( ) A ironia e a maiêutica são as bases de sua filosofia.
( ) Sócrates não criticou o saber dogmático, sendo, por isso, conselheiro dos governantes de Atenas.
( ) Os diálogos platônicos são importantes textos filosóficos que relatam, na maioria, o pensamento de Sócrates.

A partir da análise dessas afirmativas, a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo, é a

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