(ENEM PPL- 2014)
Áreas em estabelecimento de atividades econômicas sempre se colocaram como grande chamariz. Foi assim no litoral nordestino, no início da colonização, com o pau-brasil, a cana-de-açúcar, o fumo, as produções de alimentos e o comércio. O enriquecimento rápido exacerbou o espírito de aventura do homem moderno.
FARIA, S. C. A Colônia em movimento. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998 (adaptado).
O processo descrito no texto trouxe como efeito o(a)
acumulação de capitais na Colônia, propiciando a criação de um ambiente intelectual efervescente.
surgimento de grandes cidades coloniais, voltadas para o comércio e com grande concentração monetária.
concentração da população na região litorânea, pela facilidade de escoamento da produção.
favorecimento dos naturais da Colônia na concessão de títulos de nobreza e fidalguia pela Monarquia.
construção de relações de trabalho menos desiguais que as da Metrópole, inspiradas pelo empreendedorismo.
Gabarito:
concentração da população na região litorânea, pela facilidade de escoamento da produção.
a) acumulação de capitais na Colônia, propiciando a criação de um ambiente intelectual efervescente.
Incorreto. Na verdade, a acumulação de capitais na Colônia se deu principalmente pela exploração das riquezas naturais e pelo trabalho escravo, e a criação de um ambiente intelectual efervescente foi um processo mais complexo e ligado a fatores como a atividade missionária, a criação de instituições educacionais e a vinda de intelectuais e cientistas estrangeiros para o Brasil.
b) surgimento de grandes cidades coloniais, voltadas para o comércio e com grande concentração monetária.
Incorreto. Embora o comércio tenha sido importante para a economia colonial, as cidades coloniais não surgiram apenas em áreas de estabelecimento econômico no litoral, mas também em outras regiões do país, como no interior de São Paulo e Minas Gerais. Além disso, a concentração monetária na Colônia era limitada, pois o Brasil era uma colônia de exploração e grande parte dos lucros era enviada para Portugal.
c) concentração da população na região litorânea, pela facilidade de escoamento da produção.
Correto. Durante o período colonial do Brasil, a economia era voltada principalmente para a exportação de produtos agrícolas. As áreas de estabelecimento econômico no litoral do Brasil colonial foram escolhidas por sua proximidade com o oceano, o que facilitava o escoamento da produção para a Europa. Com isso, houve uma concentração da população na região litorânea, pois era necessário que os trabalhadores ficassem próximos às plantações e aos portos de escoamento.
d) favorecimento dos naturais da Colônia na concessão de títulos de nobreza e fidalguia pela Monarquia.
Incorreto. Na verdade, a concessão de títulos de nobreza e fidalguia estava relacionada principalmente à fidelidade à Coroa portuguesa e à prestação de serviços para a administração colonial.
e) construção de relações de trabalho menos desiguais que as da Metrópole, inspiradas pelo empreendedorismo.
Incorreto. As relações de trabalho na Colônia eram extremamente desiguais, com a exploração do trabalho escravo e a baixa remuneração dos trabalhadores livres. O empreendedorismo, quando ocorria, estava muitas vezes associado à exploração dos trabalhadores e à acumulação de riquezas por parte dos proprietários de terras e comerciantes.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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