(ENEM PPL- 2014)
Em dezembro de 1945, começou uma greve de dois meses no principal porto da África Ocidental Francesa, Dacar. As autoridades só conseguiram levar os grevistas de volta ao trabalho com grandes aumentos de salário e, o que é ainda mais importante, pondo em prática todo o aparato de relações industriais usado na França — em resumo, agindo como se os grevistas fossem modernos operários industriais.
COOPER, F.; HOLT, T.; SCOTT, R. Além da escravidão. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005 (adaptado).
Durante o neocolonialismo, o trabalho forçado — que não se confunde com a escravidão — foi uma constante em diversas regiões do continente africano até o século XX. De acordo com o texto, sua superação deriva da
crítica moral da intelectualidade metropolitana.
pressão articulada dos organismos multilaterais.
resistência organizada dos trabalhadores nativos.
concessão pessoal dos empresários imperialistas.
baixa lucratividade dos empreendimentos capitalistas.
Gabarito:
resistência organizada dos trabalhadores nativos.
a) crítica moral da intelectualidade metropolitana.
Incorreto. A questão da critica moral da intelectualidade metropolitana não é citada em momento algum na passagem.
b) pressão articulada dos organismos multilaterais.
Incorreto. A superação do trabalho forçado expressa no texto derivou da resistência e pressão dos trabalhadores nativos, não de organismo multilaterais.
c) resistência organizada dos trabalhadores nativos.
Correto. O texto nos apresenta que foi a resistência dos trabalhadores nativos que organizaram a greve e só cessaram quando conseguiram negociar os grandes aumentos de salário.
d) concessão pessoal dos empresários imperialistas.
Incorreto. Não se tratou de uma concessão pessoal dos empresários imperialistas, mas uma consequência da pressão e resistência dos trabalhadores nativos.
e) baixa lucratividade dos empreendimentos capitalistas.
Incorreto. Não há referência à baixa lucratividade dos empreendimentos capitalistas no texto.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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