(ENEM PPL - 2014)
O uso intenso das águas subterrâneas sem planejamento tem causado sérios prejuízos à sociedade, ao usuário e ao meio ambiente. Em várias partes do mundo, percebe-se que a exploração de forma incorreta tem levado a perdas do próprio aquífero.
TEIXEIRA, W. et al. Decifrando a Terra. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 2009 (adaptado).
No texto, apontam-se dificuldades associadas ao uso de um importante recurso natural. Um problema derivado de sua utilização e uma respectiva causa para sua ocorrência são:
Contaminação do aquífero — Contenção imprópria do ingresso direto de água superficial.
Intrusão salina — Extração reduzida da água doce do subsolo.
Superexploração de poços — Construção ineficaz de captações subsuperficiais.
Rebaixamento do nível da água — Bombeamento do poço equivalente à reposição natural.
Encarecimento da exploração sustentável — Conservação da cobertura vegetal local.
Gabarito:
Contaminação do aquífero — Contenção imprópria do ingresso direto de água superficial.
(A) Correta. A falta de controle sobre a infiltração de água poluída sobre o solo pode contaminar as águas do aquífero.
(B) Incorreta. O aumento do uso de água doce pode levar à intrusão salina (contaminação de água salgada nos aquífero próximos ao litoral), não a diminuição.
(C) Incorreta. Caso os poços não sejam devidamente construídos, a superexploração pode não ser possível. Nesse caso, a superexploração de um poço de água é causada pelo mau planejamento do uso dos recursos naturais, não pelos problemas de construção.
(D) Incorreta. Caso o bombeamento do poço seja equivalente a sua reposição natural, o nível da água se manterá relativamente o mesmo. O rebaixamento do nível da água só ocorre quando há um bombeamento maior do que a capacidade de reposição.
(E) Incorreta. As medidas que a alternativa cita não envolvem os impactos ambientais apresentados no texto, em que há perdas no aquífero.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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