(ENEM PPL - 2014)
Os holandeses desembarcaram em Pernambuco no ano de 1630, em nome da Companhia das Índias Ocidentais (WIC), e foram aos poucos ocupando a costa que ia da foz do Rio São Francisco ao Maranhão, no atual Nordeste brasileiro. Eles chegaram ao ponto de destruir Olinda, antiga sede da capitania de Duarte Coelho, para erguer no Recife uma pequena Amsterdã.
NASCIMENTO, R. L. X. A toque de caixas. Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 6, n. 70, jul. 2011.
Do ponto de vista econômico, as razões que levaram os holandeses a invadirem o nordeste da Colônia decorriam do fato de que essa região
era a mais importante área produtora de açúcar na América portuguesa.
possuía as mais ricas matas de pau-brasil no litoral das Américas.
contava com o porto mais estratégico para a navegação no Atlântico Sul.
representava o principal entreposto de escravos africanos para as Américas.
constituía um reduto de ricos comerciantes de açúcar de origem judaica.
Gabarito:
era a mais importante área produtora de açúcar na América portuguesa.
a) era a mais importante área produtora de açúcar na América portuguesa.
Correto. A invasão holandesa no nordeste do Brasil teve como principal motivação o controle da produção açucareira na região. Na época, a Holanda estava em guerra contra Portugal e buscava expandir sua economia através do comércio de açúcar. Como o nordeste brasileiro era a principal área produtora de açúcar na América portuguesa, a invasão se tornou estratégica para os holandeses. Com o controle da produção açucareira na região, os holandeses também passaram a controlar o comércio de açúcar, obtendo lucros significativos e prejudicando a economia portuguesa.
b) possuía as mais ricas matas de pau-brasil no litoral das Américas.
Incorreto. Na época da invasão holandesa no nordeste do Brasil, o pau-brasil já não era mais a principal riqueza da região. A exploração do pau-brasil havia sido intensa nos séculos anteriores, levando a uma diminuição significativa das matas de pau-brasil.
c) contava com o porto mais estratégico para a navegação no Atlântico Sul.
Incorreto. Embora o porto de Recife fosse importante para a navegação no Atlântico Sul, ele não era o porto mais estratégico da região na época da invasão holandesa. A cidade de Salvador, na Bahia, era considerada o porto mais importante e estratégico da região naquela época.
d) representava o principal entreposto de escravos africanos para as Américas.
Incorreto. A região do nordeste do Brasil não era o principal entreposto de escravos africanos na época da invasão holandesa. O principal entreposto de escravos era a cidade de Luanda, em Angola, que pertencia à coroa portuguesa.
e) constituía um reduto de ricos comerciantes de açúcar de origem judaica.
Incorreto. Apesar de que houvesse comerciantes de origem judaica na região do nordeste do Brasil na época da invasão holandesa, isso não foi uma das principais razões para a invasão.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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