(ENEM PPL - 2014)
TEXTO I
TEXTO II
Em janeiro de 1928, Tarsila queria dar um presente de aniversário especial ao seu marido, Oswald de Andrade. Pintou o Abaporu. Eles acharam que parecia uma figura indígena, antropófaga, e Tarsila lembrou-se do dicionário tupi-guarani de seu pai. Batizou-se o quadro de Abaporu, que significa homem que come carne humana, o antropófago. E Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e fundaram o Movimento Antropofágico.
Disponível em: www.tarsiladoamaral.com.br. Acesso em: 4 ago. 2012 (adaptado).
O movimento originado da obra Abaporu pretendia se apropriar
da cultura europeia, para originar algo brasileiro.
da arte clássica, para copiar o seu ideal de beleza.
do ideário republicano, para celebrar a modernidade.
das técnicas artísticas nativas, para consagrar sua tradição.
da herança colonial brasileira, para preservar sua identidade.
Gabarito:
da cultura europeia, para originar algo brasileiro.
A) O movimento Antropofágico, originado a partir da obra Abaporu, tinha como proposta se apropriar da cultura europeia e "devorá-la", ou seja, absorver suas influências e transformá-las em algo genuinamente brasileiro. A ideia era criar uma arte nacional, incorporando elementos da cultura estrangeira e reinterpretando-os de maneira original e local. (alternativa correta)
B) O Movimento Antropofágico não tinha como objetivo copiar a arte clássica ou seguir o seu ideal de beleza. Ao contrário, buscava uma ruptura com os padrões artísticos europeus, propondo uma arte autêntica e original, com base nas raízes culturais brasileiras.
C) O movimento Antropofágico não tinha foco no ideário republicano ou na celebração da modernidade em si. Sua ênfase estava na construção de uma arte brasileira que pudesse dialogar com a diversidade cultural do país e romper com os padrões estéticos europeus.
D) Embora o Movimento Antropofágico tivesse a intenção de valorizar as raízes culturais brasileiras, não se tratava de uma busca por técnicas artísticas nativas em si. A proposta era utilizar elementos da cultura brasileira, mas também incorporar influências de outras culturas, incluindo a europeia.
E) O Movimento Antropofágico não tinha o objetivo de preservar a herança colonial brasileira, mas sim de transformar a cultura e a arte brasileira através da assimilação e reinvenção de elementos da cultura estrangeira, especialmente a europeia.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
Ver questão
(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
Ver questão