(ENEM PPL - 2015)
Las lenguas existen para comunicarse y para mantener la diversidad cultural de las sociedades. Perder una lengua es perder parte del patrimonio cultural de los pueblos, de ahí que un proyecto de colaboración on-line se haya puesto como meta la protección de la diversidad lingüística mundial.
Según los expertos, en 2100 solo se hablará la mitad de las lenguas que siguen vivas en la actualidad, de ahí la importancia de esta iniciativa.
En el mundo existen más de 3000 idiomas en peligro de extinción, pero la tecnología puede impulsar su utilización y conservación. Gracias a la digitalización de documentos, grabación de vídeos y audio en alta calidad, y a la capacidad de compartirlos con el resto del mundo se espera que muchas lenguas que solo hablan o escriben unas miles de personas no caigan en el olvido y estén avocadas a la desaparición.
Es el caso de la ya extinguida lengua Miami-Illinois, que hablaban comunidades de indios americanos en el actual Medio Oeste de Estados Unidos y cuyos últimos parlantes murieron en la década de los 1960. Años más tarde un ciudadano de la tribu Miami de Oklahoma aprendió la lengua a través de manuscritos y ahora trata de revitalizar el idioma a base de archivos de audio, relatos. Se trata de solo un ejemplo, pero puede servir como muestra de otros muchos trabajos y del uso de la tecnología y la red con fines lingüísticos.
Disponível em: www.muyinteresante.es. Acesso em: 22 jul. 2012 (adaptado).
Mais que uma forma de comunicação, o idioma de um povo é a marca de sua cultura. Nesse sentido, o texto informa sobre o(a)
uso da tecnologia como ferramenta para a conservação de línguas em vias de extinção.
importância da valorização da língua oral para a conservação da cultura de um povo.
forma como a língua Miami-Illinois sobreviveu à ameaça de extinção.
evolução natural das línguas, suas adaptações e seu possível desaparecimento.
tendência à substituição dos meios de comunicação tradicionais por ferramentas digitais.
Gabarito:
uso da tecnologia como ferramenta para a conservação de línguas em vias de extinção.
A) CORRETA: ao longo de todo o texto, é mostrado a importância que as novas ferramentas digitais têm para garantir a manutenção de línguas com risco de extinção. Dessa forma, a tópica do texto é falar em como as tecnologias auxiliam na preservação da diversidade linguística.
B) INCORRETA: há no texto uma menção às línguas orais como forma de propagação, mas a principal defesa desse material é sobre as ferramentas tecnológicas utilizadas para que as línguas que estão correndo o risco de extinção sejam preservadas.
C) INCORRETA: a citação dessa língua em específico não se dá como o foco do texto em questão, mas sim como exemplo de como que o uso da tecnologia e da internet (ferramentas) foram pertinentes para que ela se mantesse em preservação e não fosse extinta.
D) INCORRETA: não é feito um estudo objetivo sobre a evolução natural das línguas, mas sim sobre a necessidade de usar as tecnologias informacionais como forma de manter preservadas as línguas em extinção.
E) INCORRETA: não é falado em momento algum sobre substituir os meios de comunicação tradicionais por meios mais evoluídos, mas são trazidas novas ferramentas para mostrar como línguas em extinção podem ser preservadas.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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