(ENEM PPL - 2015)
Organizados pelo Comitê Intertribal Indígena, com apoio do Ministério dos Esportes, os Jogos dos Povos Indígenas têm o seguinte mote: “O importante não é competir, e sim, celebrar". A proposta é recente, já que a primeira edição dos jogos ocorreu em 1996, e tem como objetivo a integração das diferentes tribos, assim como o resgate e a celebração dessas culturas tradicionais. A edição dos jogos de 2003, por exemplo, teve a participação de sessenta etnias, dentre elas os kaiowá, guarani, bororo, pataxó e yanomami. A última edição ocorreu em 2009, e foi a décima vez que o torneio foi realizado. A periodicidade dos jogos é anual, com exceção do intervalo ocorrido em 1997, 1998, 2006 e 2008, quando não houve edições.
RONDINELLI, P. Disponível em: www.brasilescola.com. Acesso em: 15 ago. 2013.
Considerando o texto, os Jogos dos Povos Indígenas assemelham-se aos Jogos Olímpicos em relação à
quantificação de medalhas e vitórias.
melhora de resultados e performance.
realização anual dos eventos e festejos.
renovação de técnicas e táticas esportivas.
aproximação de diferentes sujeitos e culturas.
Gabarito:
aproximação de diferentes sujeitos e culturas.
A) INCORRETA: pois não há no texto nenhum indicativo que nos Jogos Indígenas há a distribuição de medalhes nos mesmos moldes que nos Jogos Olímpicos.
B) INCORRETA: o objetivo dos Jogos Indígenas não é da melhoria da performance dos atletas, igual nos Jogos Olímpicos, porque isso já ocorre com os povos indígenas diariamente.
C) INCORRETA: porque o próprio texto já apresenta que os Jogos Indígenas não foram realizados todos os anos, além de que os Jogos Olímpicos são realizados apenas de quatro em quatro anos.
D) INCORRETA: não é explicitado no texto que as técnicas e táticas esportivas são renovadas, mas sim que as culturas vão estar em intenso contato.
E) CORRETA: o que o texto diz principalmente sobre os Jogos Indígenas é que "a proposta é recente [...] e tem como objetivo a integração das diferentes tribos, assim como o resgate e a celebração dessas culturas tradicionais". Ou seja, num momento em que esses jogos aproximam diferentes culturas em um só local, é possível estabelecer uma conexão com os Jogos Olímpicos, já que os mais diversos países e culturas vão entrar em contato constante.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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