Questão 33171

(Enem PPL 2015)  O filósofo Augusto Comte (1798-1857) preenche sua doutrina com uma imagem do progresso social na qual se conjugam ciência e política: a ação política deve assumir o aspecto de uma ação científica e a política deve ser estudada de maneira científica (a física social). Desde que a Revolução Francesa favoreceu a integração do povo na vida social, o positivismo obstina-se no programa de uma comunidade pacífica. E o Estado, instituição do “reino absoluto da lei”, é a garantia da ordem que impede o retorno potencial das revoluções e engendra o progresso.

RUBY, C. Introdução à filosofia política. São Paulo: Unesp, 1998 (adaptado).

 

A característica do Estado positivo que lhe permite garantir não só a ordem, como também o desejado progresso das nações, é ser

A

espaço coletivo, onde as carências e desejos da população se realizam por meio das leis.   

B

produto científico da física social, transcendendo e transformando as exigências da realidade.   

C

elemento unificador, organizando e reprimindo, se necessário, as ações dos membros da comunidade.   

D

programa necessário, tal como a Revolução Francesa, devendo portanto se manter aberto a novas insurreições.   

E

agente repressor, tendo um papel importante a cada revolução, por impor pelo menos um curto período de ordem.

Gabarito:

elemento unificador, organizando e reprimindo, se necessário, as ações dos membros da comunidade.   



Resolução:

O positivismo de Augusto Comte acredita que a sociedade opera de forma coesa, cortando os desviantes para que se possa chegar numa sociedade mais ordenada e coesa possível (por isso ele se configura como reformador social, não sociólogo), enquanto a sociologia é uma ciência que tenta compreender a função da sociedade de uma forma e método semelhantes às ciências naturais. O Estado positivo seria responsável por manter esta função plena, incluindo o uso da força quando necessário.

A) Incorreto. O Estado positivo não tem um caráter democrático de discussão de propostas dentro de um espaço público

B) Incorreto. Não há como ele transcender as exigências da realidade visto que ele atua dentro da realidade.

C) Correto. 

D) Incorreto. Ele não se mantém aberto a novas revoluções.

E) Incorreto. Ele não teria um papel a cada revolução pois este Estado positivo seria o estágio final de evolução de uma sociedade. 



Questão 1828

(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!

O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.


A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva

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Questão 1831

(ENEM PPL - 2010) 

Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.

Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).

Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se 

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Questão 2707

 (ENEM PPL - 2010)

AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.

O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a 

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Questão 3051

(Enem PPL 2015)

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