(ENEM PPL - 2016)
Ameaça real à segurança de mais de 500 pessoas de 120 casas de Planaltina de Goiás, a voçoroca, que levou à decretação de situação de emergência no município pelo Ministério da Integração Nacional, foi vistoriada pelo procurador-geral de Justiça de Goiás e por várias autoridades das três esferas de governo. Durante a vistoria da erosão, que já mede quase 3 quilômetros de extensão, foi confirmada a liberação de recursos visando paralisar o processo degradante.
Disponível em: http://mp-go.jusbrasil.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012 (adaptado).
O fenômeno noticiado, sobre a área urbana de Planaltina (GO), tem sua origem explicada pela
fraca cobertura vegetal e composição do solo, resultado da ação erosiva natural das chuvas.
relação entre o declive do terreno e a força erosiva da água, resultado da evolução do relevo.
declividade do terreno e intensidade das chuvas, resultado do escoamento superficial das águas pluviais.
degradação ambiental e deficiência na drenagem de águas pluviais, resultado da ocupação e uso inadequado do solo.
decomposição e transporte de sedimentos por escoamento superficial, resultado de processos erosivos naturais às encostas.
Gabarito:
degradação ambiental e deficiência na drenagem de águas pluviais, resultado da ocupação e uso inadequado do solo.
a) Incorreta, pois, o problema não foi gerado pela fraca cobertura vegetal, mas, sim, pela falta da mesma, além disso, a voçoroca é causada pelo escoamento e infiltração da água das chuvas, e não pela chuva de forma direta.
b) Incorreta, pois, o declive do relevo e sua formação possuem menos relação com o fenômeno de formação da voçoroca quando comparado com o escoamento e infiltração da água e a falta de cobertura vegetal.
c) Incorreta, pois, o declive do relevemo possui menor influência sobre o fenômeno de formação da voçoroca quando comparado com a falta de cobertura vegetal.
d) Correta, pois, a degradação ambiental retira a cobertura vegetal do solo, que o protege do processo de voçorocamento, e a deficiência de drenagem desse solo aumenta a força e intensidade do escoamento superficial da água, o que gera o processo de formação da voçoroca e, consequentemente, a própria voçoroca.
e) Incorreta, pois, não há decomposição de sedimentos, de forma intensa, nesse processo, além disso, na imagem podemos ver que não se trata de uma região de encosta de morro, como diz essa alternativa.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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