(ENEM PPL - 2016)
TEXTO I
280 novos veículos por dia no estado
Frota, que chega a quase 1,4 milhão, deve dobrar em 13 anos
A cada dia, uma média de novos veículos chega às ruas do Espírito Santo, segundo dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-ES). No final do mês passado, a frota já era de unidades, mil a mais do que no mesmo mês de 2011. Os números incluem automóveis, motocicletas, caminhões e ônibus, entre outros tipos. De dezembro para cá, o crescimento foi de mais de mil veículos. E, se esse ritmo continuar, a frota do Espírito Santo vai dobrar até 2025. O diretor-geral do Detran-ES relaciona o crescimento desses números à facilidade encontrada para se comprar um veículo. “Há toda uma questão econômica, da facilidade de crédito. Como oferecemos um transporte coletivo que ainda precisa ser melhorado, inevitavelmente o cidadão que pode adquire seu próprio veículo”.
Disponível em: http://gazetaonline.globo.com. Acesso em: 10 ago. 2012 (adaptado).
TEXTO II
LIMA, A. Disponível em: http://amarildocharge.wordpress.com. Acesso em: 10 ago. 2012 (adaptado).
Os textos I e II tratam do mesmo tema, embora sejam de gêneros diferentes. Estabelecendo-se as relações entre os dois textos, entende-se que o Texto II tem a função de
reprovar as medidas do governo de incentivo à aquisição do carro próprio.
apontar uma possível alternativa para resolver a questão do excesso de veículos.
mostrar a dificuldade de solução imediata para resolver o problema do crescimento da frota.
criticar, por meio da sátira, as consequências do aumento da frota de veículos.
responsabilizar a má qualidade do serviço de transporte pelo crescimento do número de veículos.
Gabarito:
criticar, por meio da sátira, as consequências do aumento da frota de veículos.
A) INCORRETA: não há nenhuma referência às medidas do governo na charge no Texto II.
B) INCORRETA: não são apresentadas alternativas, mas sim o problema.
C) INCORRETA: não é mostrada a dificuldade para resolver o problema, mas somente o problema em si.
D) CORRETA: Os textos I e II, embora sejam de gêneros diferentes, tratam do mesmo tema – o aumento da frota de veículos. Estabelecendo-se as relações entre eles, entende-se que o texto II (charge) critica, por meio da sátira e do humor, as consequências do aumento da frota de veículos. Logo, a alternativa D responde à questão.
E) INCORRETA: não está sendo colocada a culpa no serviço de transporte, mas é criticado o pensamento humano da individualização.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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