(ENEM PPL - 2017)
Ser pai faz bem para a pressão!
Uma pesquisa feita pela Brigham Young University, nos EUA, indica que a paternidade pode ajudar a manter a pressão arterial baixa. Os dados foram medidos em 198 adultos, monitorados por aparelhos anexados ao braço, em intervalos aleatórios, durante 24 horas. Comparada às do grupo de adultos sem filhos, a média dos pais foi inferior em 4,5 pontos para a pressão arterial diastólica. Julianne Holt-Lunstad, autora do estudo, diz que outros fatores (como atividades físicas) também colaboram para reduzir esses níveis e que o objetivo da pesquisa é comprovar como fatores sociais colaboram para a saúde do corpo. “Isso não significa que quanto mais crianças você tiver, melhor será sua pressão sanguínea. Os resultados estão conectados a essa relação de parentesco, mas sem considerar o número de sucessores ou situação profissional”, pondera Julianne.
ALVES, I. Vivasaúde, n. 83, s.d.
O texto apresenta resultados de uma pesquisa científica, objetivando
informar o leitor leigo a respeito dos resultados obtidos, com base em dados monitorados.
sensibilizar o leitor acadêmico a respeito da paternidade, com apoio nos comentários da pesquisadora.
persuadir o leitor especializado a se beneficiar do exercício da paternidade, com base nos dados comparados.
dar ciência ao leitor especializado da validade da investigação, com base na reputação da instituição promotora.
instruir o leitor leigo a respeito da validade relativa da investigação, com base nas declarações da pesquisadora.
Gabarito:
informar o leitor leigo a respeito dos resultados obtidos, com base em dados monitorados.
A) CORRETA: quando a autora coloca que há relações entre a paternidade e uma saúde melhor, o seu objetivo é informar o leitor sobre esses dados porque foram feitos testes monitorados para que se chegasse a esse resultado.
B) INCORRETA: não se objetiva sensibilizar o leitor sobre a paternalidade, pois a autora não quer que os leitores, logo após de lerem seu texto, saiam por aí virando pais, mas apenas relacionar fatores sociais nas questões de saúde.
C) INCORRETA: a autora é clara ao dizer que seu objetivo não é que os homens saiam fazendo filhos somente para melhorar a saúde, mas o objetivo é relacionar fatores sociais no desenvolvimente de um hábito de vida saudável.
D) INCORRETA: o objetivo da autora não é confirmar a sua validade constantemente, porque isso ela já faz naturalmente apontando os dados. Seu objetivo, na verdade, é informar a respeito de um estudo que relaciona fatores sociais à saúde física.
E) INCORRETA: a instrução ao leitor leigo não é sobre a validade relativa da investigação, mas instruir que é possível sim que elementos sociais estejam relacionados ao desenvolvimento salutar dos homens.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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