(ENEM PPL - 2018)
O lazer é um fenômeno mundial, fruto da modernidade e das relações que se estabelecem entre o tempo de trabalho e o tempo do não trabalho. Os efeitos da industrialização e da globalização foram percebidos pela velocidade das mensagens veiculadas pela mídia, pela explosão das novas tecnologias da informação e comunicação, pela exacerbação do individualismo e competitividade, pelas mudanças no contexto social e também por uma crise nas relações de trabalho. Em meio a todas essas mudanças, o lazer apresenta-se como um conjunto de elementos culturais que podem ser vivenciados no tempo disponível, seja como atividade prática ou contemplativa.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta curricular do estado de Minas Gerais, 6º ao 9º ano. Disponível em: http://crv.educacao.mg.gov.br. Acesso em: 31 jul. 2012.
Na perspectiva conceitual assumida pelo texto, o lazer constitui-se por atividades que
auxiliam na conquista de maior produtividade no âmbito do trabalho.
buscam a melhoria da condição atlética e da alta performance dos praticantes.
resultam da tensão entre os interesses da mídia e as necessidades dos empregadores.
favorecem as relações de individualidade e competitividade entre os praticantes.
são de natureza esportiva, artística ou cultural, escolhidas pelos indivíduos.
Gabarito:
são de natureza esportiva, artística ou cultural, escolhidas pelos indivíduos.
A) INCORRETA: o texto não associa o trabalho ao lazer, mas, pelo contrário, aponta que o lazer é uma prática que ocorre "entre o tempo de trabalho e o tempo do não trabalho", ou seja, desvinculado com a prática do trabalho.
B) INCORRETA: o lazer não é descrito somente como uma prática para aperfeiçoar o lado atlético, mas a defesa que o texto faz dessa prática é um momento de práticas culturais ou contemplativas.
C) INCORRETA: pois o lazer existe desde sempre, mesmo que a palavra tenha sido cunhada em tempos mais recentes. As questões do interesse das mídias e da pressão dos empregadores fizeram somente com que a necessidade do lazer aumentasse.
D) INCORRETA: não está sendo estabelecida, quando é tratado sobre o lazer, uma relação de competitividade entre "participantes", sendo que essa ideia só é endossada nos jogos e brincadeiras. O lazer é um momento de cuidado, seja ele prático ou psicológico (contemplativo).
E) CORRETA: o texto deixa em aberto o que pode ser a prática do lazer, mas estabelece o que não pode ser (uma prática do trabalho). Quando é colocado que se trata de algo prático ou contemplativo, elementos como o esporte, a arte, a cultura e outros elementos podem ser enquandrados nesse exercício chamado "lazer".
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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