(ENEM/PPL - 2018)
A rotação de culturas é um método que consiste na alternância de uma cultura de uma leguminosa com uma outra cultura de não leguminosa, por exemplo, a alternância de uma plantação de cana ou milho com uma de amendoim ou feijão, periodicamente. Assim, em uma safra planta-se uma não leguminosa e na entressafra uma leguminosa, deixando os restos das leguminosas nas áreas onde se pretende plantar outra cultura.
REZENDE, M. O. O. et al. Importância da compreensão dos ciclos biogeoquímicos para o desenvolvimento sustentável. São Carlos: Instituto de Química de São Carlos/USP, 2003 (adaptado).
A forma de manejo exemplificada desenvolve um modo de uso da terra que proporciona a
redução dos nutrientes no solo.
compactação das camadas superficiais.
fixação do nitrogênio pelas raízes dos vegetais.
intensificação da erosão pelo intemperismo físico.
concentração de sais por mecanismo de irrigação.
Gabarito:
fixação do nitrogênio pelas raízes dos vegetais.
a)Incorreta, pois, a rotação de culturas é feita, justamente, para não haver grandes reduções dos nutrientes dos solos, a partir do ato de trocar a cultura por outra que utiliza de nutrientes diferentes do solo, assim, ela nunca esgota um nutriente do solo e permite que o solo recupere seus nutrientes a partir do plantio de uma planta que não utiliza, tão intensamente, os nutrientes utilizados pela cultura plantada anteriormente.
b)Incorreta, pois, a rotação de culturas não possui nenhuma relação direta com a compactação do solo, já que o mesmo é gerado, apenas, por maquinários utilizados de forma inapropriada e por rebanhos de animais pesados que se movem sobre esse solo.
c)Correta, pois, com a rotação de culturas os nutrientes e bactérias do solo que envolvem as raízes são menos gastas e destruídas, o que permite uma melhor fixação do nitrogênio nas raízes das plantas, já que esse solo não teve seus nutrientes totalmente consumidos pela cultura plantada sobre ele, assim, mantêm a qualidade do solo para as plantas se desenvolverem sem gerar riscos, a longo prazo, a esse solo.
d)Incorreta, pois, a rotação de culturas não possui nenhuma relação direta com a erosão gerada pelo intemperismo físico e, além disso, a rotação serve para preservar os nutrientes do solo, logo, é algo positivo, e não negativo, para o solo, diferente do que a alternativa tenta expressar.
e)Incorreta, pois, a rotação de culturas serve, justamente, para fazer com que os nutrientes e sais minerais do solo fiquem balanceados a partir de duas ou mais culturas que utilizam diferentes tipos desses nutrientes e sais para se desenvolverem, assim, é usada para que nenhum nutriente ou sal mineral fique em excesso ou em falta no solo, o que contraria essa alternativa.
(Enem PPL 2014) Contam, numa anedota, que certo dia Rui Barbosa saiu às ruas da cidade e se assustou com a quantidade de erros existentes nas placas das casas comerciais e que, diante disso, resolveu instituir um prêmio em dinheiro para o comerciante que tivesse o nome de seu estabelecimento grafado corretamente. Dias depois, Rui Barbosa saiu à procura do vencedor. Satisfeito, encontrou a placa vencedora: “Alfaiataria Águia de Ouro”. No momento da entrega do prêmio, ao dizer o nome da alfaiataria, Rui Barbosa foi interrompido pelo alfaiate premiado, que disse: – Sr. Rui, não é “águia de ouro”; é “aguia de ouro”!
O caráter político do ensino de língua portuguesa no Brasil. Disponível em: http://rosabe.sites.uol.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
A variação linguística afeta o processo de produção dos sentidos no texto. No relato envolvendo Rui Barbosa, o emprego das marcas de variação objetiva
(ENEM PPL - 2010)
Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu... Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.
Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).
Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se
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(ENEM PPL - 2010)
AMARAL, Tarsila do. O mamoeiro. 1925, óleo sobre tela, 65x70, IEB/USP.
O modernismo brasileiro teve forte influência das vanguardas europeias. A partir da Semana de Arte Moderna, esses conceitos passaram a fazer parte da arte brasileira definitivamente. Tomando como referência o quadro O mamoeiro, identifica-se que nas artes plásticas, a
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